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A Imitação de Cristo - Tomás de Kempis - paroquiasaobraz.com.br

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CAPÍTULO 6<<strong>br</strong> />

Da prova do verda<strong>de</strong>iro amor<<strong>br</strong> />

1. Jesus: Filho, não és ainda forte nem pru<strong>de</strong>nte no amor. - A<<strong>br</strong> />

alma: Por que, Senhor? - Jesus: Porque por qualquer<<strong>br</strong> />

contrarieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixas o <strong>com</strong>eçado e <strong>com</strong> ânsia excessiva<<strong>br</strong> />

procuras a consolação. O homem forte no amor permanece<<strong>br</strong> />

firme nas tentações e não dá crédito às astuciosas sugestões<<strong>br</strong> />

do inimigo. Assim <strong>com</strong>o lhe agrado na prosperida<strong>de</strong>, não lhe<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sagrado nas tribulações.<<strong>br</strong> />

1. Quem ama discretamente não consi<strong>de</strong>ra tanto a dádiva<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> quem ama, <strong>com</strong>o o amor <strong>de</strong> quem dá. Aten<strong>de</strong> mais à<<strong>br</strong> />

2. intenção que ao valor do dom, e a todas as dádivas<<strong>br</strong> />

estima menos que o Amado. Quem ama no<strong>br</strong>emente não<<strong>br</strong> />

repousa no dom, mas em mim acima <strong>de</strong> todos os dons.<<strong>br</strong> />

Nem tudo está perdido, se sentires, às vezes, menos<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>voção, a mim ou meus santos, do que <strong>de</strong>sejaras.<<strong>br</strong> />

Aquele sentimento terno e doce que experimentas, às<<strong>br</strong> />

vezes, é efeito da graça presente, um <strong>com</strong>o que antegosto<<strong>br</strong> />

da pátria celestial; nele não te <strong>de</strong>ves firmar muito,<<strong>br</strong> />

porquanto vai e vem. Mas pelejar contra os maus<<strong>br</strong> />

movimentos do coração e <strong>de</strong>sprezar as sugestões do<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>mônio é sinal <strong>de</strong> virtu<strong>de</strong> e gran<strong>de</strong> merecimento.<<strong>br</strong> />

2. Não te perturbem, pois, estranhas imaginações, oriundas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

matéria qualquer. Guarda firme teu propósito, e tua reta<<strong>br</strong> />

intenção fixa em Deus. Não é ilusão o seres, alguma vez,<<strong>br</strong> />

subitamente arrebatado em êxtase, e logo <strong>de</strong>pois caíres <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

novo nos costumados <strong>de</strong>svarios do coração. Porque mais os<<strong>br</strong> />

pa<strong>de</strong>ces contra a vonta<strong>de</strong> do que és causa <strong>de</strong>les, e enquanto te<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sagradarem e os repelires, serão para ti ocasião <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

merecimento e não <strong>de</strong> perdição.<<strong>br</strong> />

3. Fica sabendo que o antigo inimigo <strong>de</strong> todos os modos se<<strong>br</strong> />

esforça por impedir-te os bons <strong>de</strong>sejos e apartar-te <strong>de</strong> todos os<<strong>br</strong> />

exercícios <strong>de</strong>votos, nomeadamente da veneração dos santos,<<strong>br</strong> />

da <strong>de</strong>vota memória <strong>de</strong> minha paixão, da salutar lem<strong>br</strong>ança dos<<strong>br</strong> />

pecados, da vigilância so<strong>br</strong>e o próprio coração e do firme<<strong>br</strong> />

propósito <strong>de</strong> aproveitar na virtu<strong>de</strong>. Sugere-te muitos maus<<strong>br</strong> />

pensamentos para te causar tédio e horror e arredar-te da<<strong>br</strong> />

oração e leitura espiritual. Desagrada-lhe muito a confissão<<strong>br</strong> />

humil<strong>de</strong> e, se pu<strong>de</strong>sse, far-te-ia abandonar a <strong>com</strong>unhão. Não<<strong>br</strong> />

lhes dês crédito, nem faças caso <strong>de</strong>le, posto que muitas vezes<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> arme laços e enganos. Leva à sua conta os pensamentos<<strong>br</strong> />

maus e <strong>de</strong>sonestos que te sugere. Dize-lhe: Retira-te, espírito

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