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A Imitação de Cristo - Tomás de Kempis - paroquiasaobraz.com.br

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prodigalizado singularmente ao homem. Mas que darei ao<<strong>br</strong> />

Senhor por esta graça e tão exímia carida<strong>de</strong>? Oferta mais<<strong>br</strong> />

agradável não posso fazer a meu Deus, que lhe entregar meu<<strong>br</strong> />

coração todo inteiro, para que o una intimamente consigo.<<strong>br</strong> />

Então exultarão <strong>de</strong> alegria todas as minhas entranhas, quando<<strong>br</strong> />

minha alma estiver perfeitamente unida <strong>com</strong> Deus. Então me<<strong>br</strong> />

dirá ele: Se tu queres estar <strong>com</strong>igo, eu também quero estar<<strong>br</strong> />

contigo. E eu lhe respon<strong>de</strong>rei: Dignai-vos, Senhor, ficar<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>igo, pois eu <strong>de</strong> bom grado quero estar convosco. Este é<<strong>br</strong> />

meu <strong>de</strong>sejo supremo, que meu coração esteja unido convosco.<<strong>br</strong> />

CAPÍTULO 14<<strong>br</strong> />

Do ar<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sejo que têm alguns <strong>de</strong>votos <strong>de</strong> receber o corpo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>Cristo</strong><<strong>br</strong> />

Voz do discípulo<<strong>br</strong> />

1. Oh! Como é gran<strong>de</strong>, Senhor, a abundância da vossa doçura,<<strong>br</strong> />

que reservastes para os que vos temem! (Sl 30,20). Quando me<<strong>br</strong> />

lem<strong>br</strong>o, Senhor, <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong>votos que se aproximam do vosso<<strong>br</strong> />

Sacramento <strong>com</strong> o maior fervor e afeto, fico muitas vezes<<strong>br</strong> />

confuso e envergonhado <strong>de</strong> mim mesmo, por chegar tão tíbio e<<strong>br</strong> />

frio ao vosso altar e à mesa da sagrada <strong>com</strong>unhão; por ficar<<strong>br</strong> />

tão seco e sem fervor <strong>de</strong> coração; por não estar <strong>de</strong> todo<<strong>br</strong> />

a<strong>br</strong>asado diante <strong>de</strong> vós, meu Deus, nem tão veementemente<<strong>br</strong> />

atraído e <strong>com</strong>ovido, <strong>com</strong>o estavam muitos <strong>de</strong>votos, que, pelo<<strong>br</strong> />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> sagrada <strong>com</strong>unhão e amor sensível do seu<<strong>br</strong> />

coração, não podiam reprimir as lágrimas, mas <strong>com</strong> a boca da<<strong>br</strong> />

alma e do corpo ao mesmo tempo suspiravam ar<strong>de</strong>ntemente<<strong>br</strong> />

por vós, a fonte viva, não po<strong>de</strong>ndo mitigar nem saciar essa<<strong>br</strong> />

fome doutro modo, senão recebendo vosso corpo <strong>com</strong> toda<<strong>br</strong> />

alegria e ânsia espiritual.<<strong>br</strong> />

2. Oh! Esta fé verda<strong>de</strong>ira e ar<strong>de</strong>nte é prova manifesta <strong>de</strong> vossa<<strong>br</strong> />

sagrada presença! Estes verda<strong>de</strong>iramente reconhecem seu<<strong>br</strong> />

Senhor ao partir do pão, porque seu coração está em<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>panhia <strong>de</strong>les. Longe está <strong>de</strong> mim tal <strong>de</strong>voção e ternura, tão<<strong>br</strong> />

vivo amor e fervor. Se<strong>de</strong>-me propício, ó bom, ó doce, ó benigno<<strong>br</strong> />

Jesus, e conce<strong>de</strong>i a este vosso po<strong>br</strong>e mendigo que sinta ao<<strong>br</strong> />

menos alguma vez na sagrada <strong>com</strong>unhão um pouco do afeto<<strong>br</strong> />

cordial do vosso amor, para que se fortaleça minha fé, cresça<<strong>br</strong> />

minha esperança em vossa bonda<strong>de</strong>, a minha carida<strong>de</strong>, uma<<strong>br</strong> />

vez bem acesa e acostumada ao celestial maná, jamais<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>sfaleça.

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