A Imitação de Cristo - Tomás de Kempis - paroquiasaobraz.com.br
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o consolo dos peregrinos e o gozo eterno dos santos. E assim é<<strong>br</strong> />
muito pra chorar o pouco caso que tantos fazem <strong>de</strong>ste salutar<<strong>br</strong> />
mistério, sendo ele a alegria do céu e a conservação <strong>de</strong> todo o<<strong>br</strong> />
mundo. Ó cegueira e dureza do coração humano, que tão pouco<<strong>br</strong> />
estima esse dom inefável, antes, <strong>com</strong> o uso cotidiano que <strong>de</strong>le faz,<<strong>br</strong> />
chega a cair na indiferença!<<strong>br</strong> />
13. Pois, se esse augusto Sacramento se cele<strong>br</strong>asse num só lugar e<<strong>br</strong> />
fosse consagrado por um só sacerdote no mundo, <strong>com</strong> quanto<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>sejo imaginas que acudiriam os homens a visitar aquele lugar e<<strong>br</strong> />
aquele sacerdote a fim <strong>de</strong> assistir à cele<strong>br</strong>ação dos divinos<<strong>br</strong> />
mistérios? Agora, porém, há muitos sacerdotes, e em muitos lugares<<strong>br</strong> />
<strong>Cristo</strong> é oferecido, para que tanto mais se manifeste a graça e o<<strong>br</strong> />
amor <strong>de</strong> Deus para <strong>com</strong> os homens, quanto mais largamente é<<strong>br</strong> />
difundida pelo mundo a sagrada <strong>com</strong>unhão. Graças vos sejam<<strong>br</strong> />
dadas, bom Jesus Pastor eterno, que vos dignais sustentar-nos a<<strong>br</strong> />
nós, po<strong>br</strong>es e <strong>de</strong>sterrados, <strong>com</strong> vosso precioso corpo e sangue, e até<<strong>br</strong> />
convidar-nos, <strong>com</strong> palavras <strong>de</strong> vossa própria boca, à participação<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>sses mistérios, dizendo: Vin<strong>de</strong> a mim todos que penais e estais<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>ecarregados, e eu vos aliviarei.<<strong>br</strong> />
CAPÍTULO 2<<strong>br</strong> />
Como neste Sacramento se mostra ao homem a gran<strong>de</strong> bonda<strong>de</strong> e<<strong>br</strong> />
carida<strong>de</strong><strong>de</strong> Deus<<strong>br</strong> />
A Voz do discípulo<<strong>br</strong> />
1. Confiado, Senhor, na vossa bonda<strong>de</strong> e gran<strong>de</strong> misericórdia, a<<strong>br</strong> />
vós me chego, qual enfermo ao médico, faminto e sequioso à<<strong>br</strong> />
fonte da vida, indigente ao Rei do céu, servo ao Senhor,<<strong>br</strong> />
criatura ao Criador, <strong>de</strong>sconsolado ao meu piedoso Consolador.<<strong>br</strong> />
Mas don<strong>de</strong> me vem a graça <strong>de</strong> vir<strong>de</strong>s a mim? Quem sou eu,<<strong>br</strong> />
para que vós mesmos vos ofereçais a mim? Como ousa o<<strong>br</strong> />
pecador aparecer diante <strong>de</strong> vós? e vós, <strong>com</strong>o vos dignais vir ao<<strong>br</strong> />
pecador? Conheceis vosso servo e sabeis que nenhum bem há<<strong>br</strong> />
nele para que lhe presteis esse benefício. Confesso, pois,<<strong>br</strong> />
minha vileza, reconheço vossa bonda<strong>de</strong>, louvo vossa<<strong>br</strong> />
misericórdia e dou-vos graças por vossa excessiva carida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
Por vós mesmos fazeis isso, não por meus merecimentos, mas<<strong>br</strong> />
para que vossa bonda<strong>de</strong> me seja mais manifesta, maior<<strong>br</strong> />
carida<strong>de</strong> me seja infundida e a carida<strong>de</strong> me seja mais<<strong>br</strong> />
perfeitamente re<strong>com</strong>endada. Pois que assim vos apraz e assim