A Imitação de Cristo - Tomás de Kempis - paroquiasaobraz.com.br
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própria vigilância, se falta vossa santa guarda. Desamparados,<<strong>br</strong> />
afundamos logo e perecemos, mas visitados por vós nos<<strong>br</strong> />
reerguemos e vivemos. Somos, <strong>com</strong> efeito, inconstantes mas<<strong>br</strong> />
por vós somos confirmados; somos tíbios, mas vós nos<<strong>br</strong> />
afervorais.<<strong>br</strong> />
3. Oh! Quão humil<strong>de</strong> e baixo conceito <strong>de</strong>vo formar <strong>de</strong> mim<<strong>br</strong> />
próprio! Em quão pouca conta <strong>de</strong>vo ter o bem que possa haver<<strong>br</strong> />
em mim! Quão profunda <strong>de</strong>ve ser a minha submissão a vossos<<strong>br</strong> />
insondáveis juízos, Senhor, se outra coisa não sou que nada e<<strong>br</strong> />
puro nada! Ó peso imenso! Ó pélago insondável, on<strong>de</strong> não<<strong>br</strong> />
acho outra coisa em mim senão um puro nada! On<strong>de</strong> se<<strong>br</strong> />
refugiará, pois, a minha soberba? On<strong>de</strong> a presunção <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
alguma virtu<strong>de</strong>? Sumiu-se toda vanglória na profun<strong>de</strong>za dos<<strong>br</strong> />
vossos juízos.<<strong>br</strong> />
4. Que é toda carne em vossa presença? Porventura gloriar-se-á o<<strong>br</strong> />
barro contra quem o formou? Como se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>svanecer <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
vãos louvores aquele cujo coração está <strong>de</strong>veras sujeito a Deus?<<strong>br</strong> />
Nem o mundo todo é capaz <strong>de</strong> ensoberbecer aquele a que a<<strong>br</strong> />
Verda<strong>de</strong> subjugou. Nem os louvores <strong>de</strong> todos os lisonjeiros<<strong>br</strong> />
po<strong>de</strong>rão mover aquele em que Deus põe toda a sua esperança.<<strong>br</strong> />
Porque todos que falam não são nada, e se esvaecem <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
som das palavras; ao passo que a verda<strong>de</strong> do Senhor<<strong>br</strong> />
permanece para sempre (Sl 116,2).<<strong>br</strong> />
CAPÍTULO 15<<strong>br</strong> />
Como se <strong>de</strong>ve haver e falar cada um em seus <strong>de</strong>sejos<<strong>br</strong> />
1. Jesus: Filho, dize assim em todas as coisas: Senhor, se for do<<strong>br</strong> />
vosso agrado, faça-se isto assim. Senhor, se for para vossa<<strong>br</strong> />
honra, suceda isto em vosso nome. Senhor, se vos parecer que<<strong>br</strong> />
me é proveitosa e útil tal coisa, conce<strong>de</strong>i-ma para que <strong>de</strong>la use<<strong>br</strong> />
para vossa glória; mas, se conheceis que me seria nociva e sem<<strong>br</strong> />
proveito para minha salvação, tirai-me tal <strong>de</strong>sejo; porque nem<<strong>br</strong> />
todo <strong>de</strong>sejo proce<strong>de</strong> do Espírito Santo, ainda que nos pareça<<strong>br</strong> />
bom e justo. É dificultoso discernir se te move espírito bom ou<<strong>br</strong> />
mau, a <strong>de</strong>sejar isto ou aquilo, ou se te move tua própria<<strong>br</strong> />
vonta<strong>de</strong>. Muitos se acharam no fim enganados, que a princípio<<strong>br</strong> />
pareciam animados <strong>de</strong> bom espírito.<<strong>br</strong> />
1. Qualquer coisa, pois, que se te afigura <strong>de</strong>sejável, <strong>de</strong>ves<<strong>br</strong> />
sempre <strong>de</strong>sejá-la e pedir <strong>com</strong> temor <strong>de</strong> Deus e humilda<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> coração, particularmente en<strong>com</strong>endar-me tudo <strong>com</strong>