concurso de monografias prof. dalgimar beserra de ... - CREMEC
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2.4. Preparo do Enxerto (“Back table”)<br />
Para diminuir o tempo <strong>de</strong> isquemia fria, este preparo do órgão era<br />
realizado na mesma sala on<strong>de</strong> já se tinha iniciado a hepatectomia do<br />
receptor. Durante este procedimento, o fígado doador estava submerso<br />
em solução <strong>de</strong> preservação entre 0-4 o C. O tecido diafragmático era<br />
removido da veia cava supra-hepática com ligadura das veias frênicas.<br />
Injetava-se solução <strong>de</strong> preservação pela veia cava, porção supra e infrahepática,<br />
para pesquisar ramos abertos ou pequenas lesões que eram<br />
reparadas. A veia porta separada do seu tecido conectivo até próximo<br />
da bifurcação. A artéria celíaca dissecada da aorta até o nível da artéria<br />
hepática comum, entre a artéria esplênica e gastroduo<strong>de</strong>nal, que eram<br />
ligadas. Injetava-se também solução WU pela artéria hepática e veia<br />
porta para avaliar vazamentos.<br />
2.5. Anestesia em Transplante <strong>de</strong> Fígado<br />
Eram implantados acesso venoso periférico em membro superior esquerdo<br />
<strong>de</strong> grosso calibre (jelco 14), punção e cateterização <strong>de</strong> artéria radial<br />
para controle da pressão arterial média e catéter <strong>de</strong> Swan-Ganz em<br />
veia jugular interna direita para medição <strong>de</strong> pressão capilar pulmonar.<br />
Os pacientes foram induzidos com etomidato e atracúrio. A anestesia<br />
foi mantida com isofl uorano e fentanil.<br />
A reposição volêmica era <strong>de</strong> acordo com as perdas, procurando recuperar<br />
o sangue autólogo através <strong>de</strong> Cell Saver. Caso hematócrito caisse<br />
abaixo <strong>de</strong> 25%, transfundia-se concentrado <strong>de</strong> hemácias.<br />
O controle da coagulação foi realizado com quantifi cação do número<br />
<strong>de</strong> plaquetas, tempo <strong>de</strong> protrombina, tempo parcial <strong>de</strong> tromboplastina<br />
ativado e dosagem <strong>de</strong> fi brinogênio em várias fases da cirurgia e<br />
sempre que havia perdas sanguíneas importantes, <strong>de</strong> causa cirúrgica, ou<br />
quando a hemorragia não se justifi cava pela cirurgia.<br />
A correção do tempo <strong>de</strong> protrombina durante esta fase seria feita<br />
com plasma fresco congelado somente se fosse menor que 35%.<br />
A administração <strong>de</strong> plaquetas era feita mediante evidência <strong>de</strong> hiperesplenismo<br />
ou sangramento importante, com contagem <strong>de</strong> plaquetas<br />
inferior a 50.000/mm3 <strong>de</strong> sangue.<br />
A administração <strong>de</strong> crioprecipitado estava unicamente justifi cada<br />
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