concurso de monografias prof. dalgimar beserra de ... - CREMEC
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8. Colangiografi a per-operatória pelo dreno <strong>de</strong> Kehr para avaliar<br />
posicionamento do dreno, vazamentos peri-anastomóticos e<br />
passagem <strong>de</strong> contraste para o duo<strong>de</strong>no.<br />
9. Biópsia em cunha do segmento III.<br />
10. Revisão criteriosa da hemostasia.<br />
2.8. Imunossupressão<br />
Após revascularização do fígado pela veia porta, administrava-se por<br />
via endovenosa 1,0 g <strong>de</strong> metilprednisolona. No pós-operatório, todos<br />
os 05 foram mantidos com tacrolimus (FK 506) na dose <strong>de</strong> 0,1 mg/Kg,<br />
dividida em 2 doses, às 8 e 20:00 h, por via oral ou SNG e prednisona<br />
na dose <strong>de</strong> 20 mg/dia. Os níveis <strong>de</strong>sejados do FK se situavam entre 10<br />
– 20 ng/ml no primeiro mês.<br />
2.9. Antibiotico<strong>prof</strong>i laxia: iniciada no centro cirúrgico e mantida<br />
por 24h (cefazolina e ampicilina na dose 1 g EV <strong>de</strong> 6/6 h).<br />
2.10. Transfusões: as condições adotadas para as primeiras 24 horas<br />
pós-transplante incluíam a manutenção do hematócrito em torno <strong>de</strong><br />
30%, do tempo <strong>de</strong> protrombina, em 50% e da contagem <strong>de</strong> plaquetas,<br />
em 50.000/mm 3 , in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da presença <strong>de</strong> hemorragia. Depois <strong>de</strong><br />
24 horas, esta conduta não era mais seguida, a não ser que existissem<br />
indícios <strong>de</strong> hemorragia ativa ou se fosse realizado uma exploração invasiva.<br />
Plasma fresco e os concentrados <strong>de</strong> hemácias e <strong>de</strong> plaquetas eram<br />
os hemo<strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> eleição para se obter os níveis <strong>de</strong>sejados.<br />
2.11. Ventilação assistida: era mantida o tempo necessário para<br />
comprovar a estabilida<strong>de</strong> hemodinâmica do paciente (2 – 6 h). Uma<br />
vez assegurada, e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos sinais <strong>de</strong> funcionamento do enxerto,<br />
iniciadas as manobras <strong>de</strong> extubação, se o nível <strong>de</strong> consciência e a<br />
capacida<strong>de</strong> respiratória forem a<strong>de</strong>quadas.<br />
2.12. Funcionamento do enxerto: durante os primeiros dias póstransplante,<br />
eram avaliados através do nível <strong>de</strong> consciência, produção<br />
<strong>de</strong> bile, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> síntese dos fatores <strong>de</strong> coagulação e níveis <strong>de</strong> transaminases<br />
séricas. A falência ou disfunção primária do enxerto se <strong>de</strong>fi nia<br />
pela incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter o tempo <strong>de</strong> protrombina acima <strong>de</strong> 50%,<br />
ausência <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> bile e hipertransaminasemia importante nas<br />
96 horas pós-transplante.<br />
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