concurso de monografias prof. dalgimar beserra de ... - CREMEC
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14. Abertura da junção VHME e da veia cava em direção à VHD,<br />
transformando-a em uma só venotomia.<br />
2.7. O Implante do Enxerto pela técnica piggyback<br />
1. O enxerto é posicionado sobre o campo operatório e a veia cava<br />
suprahepática é tracionada com pinças vasculares. Geralmente é<br />
um pouco longa, sendo seccionada a cerca <strong>de</strong> 1 cm do parênquima<br />
hepático, com o próposito <strong>de</strong> evitar angulação. Anastomose<br />
contínua com fi o <strong>de</strong> polipropileno 4.0 entre a veia cava suprahepática<br />
do enxerto e as 3 veias hepáticas do receptor.<br />
2. Preparo da veia porta, tendo-se o cuidado para não fi car redundante.<br />
Ressecção do excesso <strong>de</strong> veia porta do enxerto. Anastomose<br />
contínua com polipropileno 6.0, com fator <strong>de</strong> crescimento<br />
correspon<strong>de</strong>nte a 1/3 do diâmetro da veia porta. Antes do<br />
término da anastomose, uma sonda <strong>de</strong> nelaton número 12 é<br />
introduzida na porta em direção ao fígado e iniciado a irrigação<br />
com 1000 ml <strong>de</strong> solução <strong>de</strong> Ringer em temperatura ambiente,<br />
com a fi nalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> evacuar através da cava inferior resíduos das<br />
soluções <strong>de</strong> preservação que apresentam altas concentrações <strong>de</strong><br />
potássio.<br />
3. Ligadura dupla da veia cava infra-hepática do enxerto.<br />
4. Liberação do clamp da veia porta e revascularização do enxerto.<br />
5. Reconstrução arterial realizada com cautela através <strong>de</strong> lupas. A<br />
primeira opção foi a anastomose da artéria celíaca do doador<br />
com a junção artéria hepática-gastroduo<strong>de</strong>nal do receptor. Outra<br />
opção é anastomosar ao nível da artéria esplênica. Se a artéria<br />
hepática direita do receptor for originada da mesentérica superior,<br />
esta po<strong>de</strong> ser usada para reconstrução, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenha um<br />
bom calibre. Anastomose contínua com polipropileno 7.0 .<br />
6. Colecistectomia.<br />
7. Reconstrução biliar: anastomose ducto-ductal. A anastomose<br />
por nós utilizada foi término-terminal, com sutura contínua<br />
posterior e anterior com pontos separados <strong>de</strong> fi o absorvível monofi<br />
lamentar 6.0 (PDS).<br />
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