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Revista nº 101 (A) - IGHB

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Ainda há imprecisão em alguns dos dados temporais<br />

acima, mas para este nosso trabalho basta evidenciar quão<br />

recente é o vôo na atmosfera telúrica. Em torno de duzentos<br />

milhões de anos atrás, alguns dinossauros já tinham ossos<br />

ocos. Recentemente, em outubro de 2006, anunciou-se<br />

mundialmente a descoberta de fóssil completo do Sacissauro,<br />

no Rio Grande do Sul, com aquela idade e ossos assim,<br />

muito leves, a mostrar que a consciência, naquela espécie<br />

animal, já forçava, pela necessidade de voar, uma evolução<br />

genética a determinar uma nova espécie: a ave.<br />

Parece-nos evidente, por toda a observação já feita e<br />

experiências conhecidas, que a evolução das espécies é fruto<br />

– ao contrário do que se tem dito e defendido – do poder da<br />

consciência ou ego, em evolução, a solicitar e promover novas<br />

estruturas físicas individuais ajustadas ao meio ambiente,<br />

que atendam suas necessidades psíquicas em direção à<br />

intelectualidade, só atingida com o homem. Mais ganharíamos<br />

todos com o desenvolvimento de pesquisa nesse sentido,<br />

do que na manutenção de discussões estéreis que tentam<br />

preservar propostas conflitantes antigas, sejam religiosas,<br />

sejam filosóficas, sejam até mesmo científicas, de uma<br />

evolução por seleção natural, por necessidade apenas<br />

fisiológica de adaptação ao ambiente.<br />

Para os propósitos deste texto, limitemo-nos a considerar<br />

que os menores dinossauros começaram a voar por volta de<br />

cento e cinqüenta milhões de anos atrás, justamente porque<br />

tinham ossos mais leves e desenvolveram asas em torno de<br />

seus membros anteriores, entre outros elementos físicos.<br />

Neste ponto, não nos custa imaginar que o ego humano<br />

– sua consciência – querendo voar, já poderia ter promovido<br />

igualmente alterações genéticas tais, que tornassem seus<br />

ossos mais leves e formassem asas em torno dos seus braços.<br />

Isso não ocorreu nem deverá ocorrer, no entanto, porque<br />

não seria natural sacrificar braços e mãos evolutivamente<br />

conquistados e tão necessários ao desenvolvimento da<br />

Rev. Inst. Geogr. Hist. Bahia, Salvador, v. <strong>101</strong>, p. 19-38, 2006<br />

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