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Manual - National Mango Board

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Monitorando a concentração do sanitizante na água<br />

O tratamento com água quente reduz o número de<br />

microorganismos viáveis na superfície das mangas,<br />

pois tem sido documentado que o procedimento reduz<br />

significativamente a incidência de podridão por antracnose.<br />

Portanto, deve-se ter o cuidado de não neutralizar esse<br />

beneficio do tratamento com água quente permitindo a<br />

recontaminação das mangas durante as fases seguintes<br />

de manuseio. No entanto, o tratamento com água quente<br />

não é uma etapa de destruição de patógenos que resulta na<br />

sanitização das mangas.<br />

Ver no apêndice Práticas de Sanitização da Água para<br />

recomendações específicas.<br />

moniToramenTo da TemperaTura<br />

O monitoramento da temperatura desempenha um papel<br />

fundamental para garantir que as mangas que cheguem<br />

aos consumidores sejam de alta qualidade. É indispensável<br />

evitar altas temperaturas, bem como reduzir rapidamente<br />

as temperaturas ao nível ótimo para transporte, pois isso<br />

diminui a taxa de mudanças fisiológicas e bioquímicas que<br />

ocorrem nas mangas após a colheita, minimiza a perda de<br />

água das frutas e retarda o crescimento de microorganismos<br />

que causam deterioração (como aqueles responsáveis pela<br />

antracnose e pela podridão peduncular). As temperaturas<br />

mais baixas também reduzem o potencial de proliferação de<br />

patógenos humanos caso ocorra a contaminação das frutas.<br />

No entanto, as mangas têm um limite de tolerância às baixas<br />

temperaturas devido à sua suscetibilidade a danos pelo<br />

frio, um distúrbio que resulta na perda de sabor, manchas<br />

na superfície (escurecimento das lenticelas, queimaduras<br />

e sulcos) e na inibição do processo de amadurecimento. A<br />

menor temperatura que oferece segurança para a exposição<br />

de longo prazo (duas semanas ou mais) de mangas na<br />

maturidade fisiológica é 12°C (54°F); frutas imaturas podem<br />

ser danificadas até em temperaturas acima de 12°C. À<br />

medida que amadurecem, as mangas conseguem tolerar<br />

14 MANUAL DE PRÁTICAS PARA o MELHoR MANEJo PÓS-CoLHEITA DA MANGA<br />

temperaturas progressivamente mais baixas; no entanto,<br />

ainda não são claros os efeitos exatos do tempo de exposição,<br />

da temperatura, da variedade e do estádio de maturação<br />

sobre o desenvolvimento de danos pelo frio, especialmente<br />

no que se refere à perda de sabor. Na maior parte dos casos, a<br />

melhor prática a seguir é assumir uma atitude conservadora<br />

e evitar temperaturas abaixo de 12°C. A exceção é quando<br />

as mangas estão sendo resfriadas com ar forçado ou<br />

quando mangas com a temperatura da polpa acima de 12°C<br />

estão sendo temporariamente mantidas na empacotadora<br />

antes da expedição. Nesse caso, pode-se usar um ar com a<br />

temperatura de 10°C (50°F) (ver Seções 14 e 15 para detalhes<br />

adicionais).<br />

O amadurecimento da manga pode ocorrer em temperaturas<br />

entre 15,5 e 30°C (60 a 86°F), mas as melhores temperaturas<br />

para amadurecer mangas são entre 20 a 22°C (68 a 72°F),<br />

de modo a alcançar a melhor combinação de cor, textura e<br />

sabor.<br />

Ver no apêndice Práticas de Monitoramento da Temperatura<br />

para recomendações específicas.<br />

Lavagem e Classificação das<br />

Frutas Antes do Tratamento com<br />

Água Quente<br />

Após a chegada à empacotadora, as mangas devem ser<br />

processadas o mais cedo possível, a menos que estejam sendo<br />

deixadas em repouso para evitar potenciais problemas com o<br />

látex ou os causados pela água quente. Se ocorrerem atrasos,<br />

os caminhões devem ser mantidos na sombra até a hora<br />

do descarregamento. As frutas deixadas ao sol por apenas<br />

uma hora podem ficar 14°C (25°F) mais quentes do que as<br />

mantidas à sombra e podem sofrer queimaduras de sol. Da<br />

mesma forma, a manutenção de temperaturas da polpa<br />

acima de 30°C (86°F) por longo tempo após a colheita pode<br />

comprometer o processo de amadurecimento e o sabor.<br />

Normalmente, as mangas que chegam à recepção são<br />

descarregadas em tanques com água para que a transferência<br />

para a linha de classificação por tamanho não seja<br />

brusca. Essa transferência pode ser feita manualmente ou<br />

automaticamente, desde que o tempo de transferência seja<br />

tal que as frutas prossigam regularmente ao longo da calha<br />

para que as outras frutas sendo despejadas não se choquem<br />

com as que já estão no tanque. Depois que as frutas saem do<br />

tanque, é aconselhável usar um aspersor e uma escova para<br />

remover terra, látex e outros materiais que possam haver<br />

aderido às frutas. Isso, por sua vez, mantém mais limpa a<br />

água usada para o tratamento hidrotérmico, ampliando o<br />

prazo entre as trocas necessárias de água.

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