18.04.2013 Views

docência e inclusão: reflexões sobre a experiência de ser ... - UFSM

docência e inclusão: reflexões sobre a experiência de ser ... - UFSM

docência e inclusão: reflexões sobre a experiência de ser ... - UFSM

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

139<br />

parece, como parece para os gabinetes, é muito <strong>de</strong>safiador<br />

(HÉSTIA).<br />

[...] é difícil, não é que seja difícil, é <strong>de</strong>safiante trabalhar com<br />

qualquer aluno, porque, às vezes, eles são portadores <strong>de</strong><br />

necessida<strong>de</strong>s educacionais especiais aparentes, mas se a gente<br />

for analisar numa turma <strong>de</strong> vinte e quatro como eu tenho, eu<br />

acho que eu tenho vinte e quatro, inclusive eu, com<br />

necessida<strong>de</strong>s especiais, que, às vezes não são visíveis (HERA).<br />

Sempre tem o medo do novo, do <strong>de</strong>sconhecido, [...] embora eu<br />

tenha consciência <strong>de</strong> que a gente tenha sempre que buscar<br />

coisas novas e tal, então eu acho que sempre essa questão <strong>de</strong><br />

medo, mas sempre tentando enfrentar, sempre com a<br />

consciência <strong>de</strong> que eu tenho que enfrentar, tanto que enfrento<br />

sempre [...] (ÁRTEMIS).<br />

Pra mim é um <strong>de</strong>safio a cada ano, [...] acho que pra mim é um<br />

<strong>de</strong>safio (ATENA).<br />

A nosso ver, isso guarda relação com a ansieda<strong>de</strong> e a dúvida, geradas<br />

pelo imperativo <strong>de</strong> trabalhar com o aluno com necessida<strong>de</strong>s educacionais<br />

especiais, on<strong>de</strong> essas professoras se questionam <strong>sobre</strong> o que fazer e como<br />

ensinar crianças, que são fundamentalmente diferentes umas das outras, numa<br />

mesma sala <strong>de</strong> aula.<br />

[...] eu vejo assim, é muito difícil no sentido <strong>de</strong> que eu tenho<br />

pouco conhecimento científico, como é que eu po<strong>de</strong>ria te explicar<br />

assim [...] pouco conhecimento <strong>de</strong> como fazer com os diferentes<br />

[...] como é que eu faço pra melhor ren<strong>de</strong>r com esse aluno<br />

(HESTIA).<br />

[...] quando eu fiquei sabendo que ela (aluna com visão subnormal)<br />

ia pra minha turma, meu Deus do céu, e agora? [...]<br />

<strong>de</strong>pois do susto, do susto <strong>de</strong>ssa coisa nova, eu vou procurar,<br />

procuro assim, como é que eu vou fazer, como é que eu posso<br />

fazer [...] (ÁRTEMIS).<br />

Mas, se por um lado, essas falas apontam para uma realida<strong>de</strong> inclusiva,<br />

carente <strong>de</strong> diretrizes pedagógicas e curriculares mais <strong>de</strong>finidas, e voltadas para<br />

o atendimento das necessida<strong>de</strong>s dos alunos, por outro, notamos que ao

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!