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docência e inclusão: reflexões sobre a experiência de ser ... - UFSM

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explícito quando Rogers (1961, p. 48) afirma que: “[...] as atitu<strong>de</strong>s e os<br />

sentimentos do terapeuta são mais importantes que a sua orientação teórica. Os<br />

seus processos e as suas técnicas são menos importantes do que as suas<br />

atitu<strong>de</strong>s”. Com tais argumentos, apreen<strong>de</strong>-se que a eficácia dos processos<br />

terapêutico e educacional parece residir na aprendizagem resultante <strong>de</strong>sse<br />

encontro entre pessoas, sem se restringir à capacida<strong>de</strong> intelectual do<br />

terapeuta/professor.<br />

Nesse entorno, compreen<strong>de</strong>mos que Rogers atribuiu papel importante<br />

aos sentimentos e à <strong>experiência</strong> como fator <strong>de</strong> crescimento pessoal (auto-<br />

realização). Enquanto a <strong>experiência</strong> po<strong>de</strong> <strong>ser</strong> compreendida como sinônimo <strong>de</strong><br />

vivência e <strong>de</strong> sentimento corporalmente sentido, o termo sentimento <strong>ser</strong>ve para<br />

<strong>de</strong>signar “a significação pessoal da <strong>experiência</strong> com um acento afetivo ou<br />

emocional” (ROGERS e KINGET, 1975, p. 162), abrangendo, ao mesmo tempo,<br />

a <strong>experiência</strong> afetiva e a significação cognitiva para o indivíduo, tal como é<br />

experimentada no contexto vivido, isto é, no momento em que ocorre.<br />

Rezola (1975, p. 211) nos lembra que a teoria rogeriana concebe “a<br />

adaptação psicológica em termos <strong>de</strong> uma congruência ou coerência entre o<br />

organismo e o self” (tradução nossa). Nesse sentido, enten<strong>de</strong>-se que a<br />

congruência representa uma espécie <strong>de</strong> ajuste interior entre o conceito que a<br />

pessoa tem <strong>de</strong> si mesma e a sua <strong>experiência</strong>, isto é, o indivíduo está<br />

familiarizado com todos os sentimentos e <strong>experiência</strong>s que estão em contínua<br />

mudança.<br />

A esse respeito, Dutra (2000) enuncia que:<br />

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