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docência e inclusão: reflexões sobre a experiência de ser ... - UFSM

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educativos e das problemáticas <strong>de</strong> investigação, “numa amálgama <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> produzir um outro tipo <strong>de</strong> conhecimento, mais próximo das realida<strong>de</strong>s<br />

educativas e do quotidiano dos professores” (p. 19).<br />

Nas discussões atuais <strong>sobre</strong> a formação <strong>de</strong> professores, o enfoque tem<br />

recaído <strong>sobre</strong> o pensamento do professor, o professor reflexivo, a produção dos<br />

saberes profissionais, os ciclos <strong>de</strong> vida, a complexida<strong>de</strong> da ação educativa, o<br />

conflito <strong>de</strong> valores e os dilemas que enfrentam em sua atuação. Enten<strong>de</strong>-se,<br />

assim, que na formação do educador há que se consi<strong>de</strong>rar que “o professor é<br />

uma pessoa e uma parte importante da pessoa é o professor” (Nías, 1991 apud<br />

NÓVOA, 1992, p. 15).<br />

Pouco a pouco, um novo paradigma, concernente à formação <strong>de</strong><br />

professores, vai se <strong>de</strong>lineando. O “eu profissional” e o “eu pessoal” do docente<br />

aparecem ligados, unidos, numa estreita relação entre o que o professor é,<br />

como ele se vê e a forma como <strong>de</strong>sempenha a sua função profissional. Sob<br />

esse prisma, Nóvoa (1992, p. 17) enfatiza que “<strong>ser</strong> professor nos obriga a<br />

opções constantes que cruzam nossa maneira <strong>de</strong> <strong>ser</strong> com nossa maneira <strong>de</strong><br />

ensinar, e que <strong>de</strong>svendam na nossa maneira <strong>de</strong> ensinar a nossa maneira <strong>de</strong><br />

<strong>ser</strong>”.<br />

O professor é tido, agora, como um <strong>ser</strong> unitário e a sua formação um<br />

processo análogo, <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> si próprio. A formação <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> <strong>ser</strong> algo<br />

estanque e fragmentada para se constituir, enquanto um processo que<br />

atravessa toda a vida dos sujeitos, em que pensar a formação passa<br />

necessariamente pelo pensar o processo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> si, do sujeito. O<br />

conceito <strong>de</strong> formação, nesta perspectiva, vai além <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

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