docência e inclusão: reflexões sobre a experiência de ser ... - UFSM
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conhecimentos ou habilida<strong>de</strong>s é, também, um processo <strong>de</strong> transformação<br />
e <strong>de</strong>senvolvimento pessoal.<br />
e) Orientação social reconstrucionista: concebe a reflexão como um<br />
instrumento básico <strong>de</strong> aprendizagem, em que o professor, ao refletir<br />
<strong>sobre</strong> sua prática, estará gerando algum tipo <strong>de</strong> conhecimento que<br />
po<strong>de</strong>rá contribuir para o aprimoramento <strong>de</strong> sua ação.<br />
Visualiza-se que as concepções e práticas, em relação à formação <strong>de</strong><br />
professores, vêm se alterando ao longo dos tempos, ao largo <strong>de</strong> mudanças<br />
sociais mais amplas. Assim sendo, no incurso do processo <strong>de</strong> abertura e<br />
<strong>de</strong>mocratização, <strong>sobre</strong>tudo da escola pública, na emergência <strong>de</strong> <strong>ser</strong> inclusiva,<br />
resi<strong>de</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revisão dos processos <strong>de</strong> formação do professor que,<br />
<strong>de</strong>ntre outras tarefas, precisa incluir aqueles alunos que em razão das suas<br />
diferenças, eram mantidos entre o rol dos “não escolarizáveis”.<br />
A visão <strong>de</strong> uma escola não segregadora vem impondo, pois, a articulação<br />
<strong>de</strong> novas concepções acerca da formação <strong>de</strong> professores, historicamente<br />
calcada em padrões <strong>de</strong> turmas homogêneas. Logo, torna-se patente a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um <strong>de</strong>smonte, que coloque por terra, práticas educativas que<br />
<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ram o professor e o seu contexto, no sentido <strong>de</strong> subverter o mo<strong>de</strong>lo<br />
da racionalida<strong>de</strong> técnica, para que este seja logrado para uma dimensão,<br />
conquanto, parcial (OLIVEIRA, 2000).<br />
Nóvoa (1992) <strong>de</strong>staca a proeminência <strong>de</strong> movimentos recentes que vêm<br />
explicitando a necessida<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> que seja superada a relação mecânica<br />
entre o conhecimento técnico-científico e a prática <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula. Esses<br />
movimentos têm por base, recolocar os professores no centro dos <strong>de</strong>bates<br />
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