docência e inclusão: reflexões sobre a experiência de ser ... - UFSM
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um recurso que possibilite atenuar a angústia que perpassa o cotidiano <strong>de</strong><br />
trabalho junto ao educando com necessida<strong>de</strong>s educacionais especiais,<br />
constituindo-se, ainda, em elemento indispensável para a ressignificação e<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um saber-fazer pedagógico mais comprometido e eficaz.<br />
Pensar a formação <strong>de</strong> professores para atuarem com a diversida<strong>de</strong> é um<br />
fato que, à revelia dos alunos em questão, <strong>de</strong>manda uma mudança <strong>de</strong> postura<br />
dos professores. Nesse contexto, a formação <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> representar a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atualização ou reciclagem <strong>de</strong> saberes e conhecimentos<br />
pedagógicos, para se transformar num movimento <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> espaços, on<strong>de</strong><br />
as pessoas possam vir a apren<strong>de</strong>r a conviver com a mudança e a incerteza.<br />
Colocar-se no lugar <strong>de</strong> quem apren<strong>de</strong> ao ensinar nos parece fundamental para<br />
aqueles que têm em suas mãos o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> incluir alunos antes excluídos do<br />
meio escolar.<br />
Nesse sentido Rogers (1971) pontua que:<br />
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O único homem que se educa é aquele que apren<strong>de</strong>u como<br />
apren<strong>de</strong>r; que apren<strong>de</strong>u como se adaptar e mudar; que se<br />
capacitou <strong>de</strong> que nenhum conhecimento é seguro, que nenhum<br />
processo <strong>de</strong> buscar conhecimento oferece uma base <strong>de</strong><br />
segurança. Mutabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> um processo, antes <strong>de</strong><br />
um conhecimento estático, eis a única coisa que tem certo<br />
sentido como objetivo da educação, no mundo mo<strong>de</strong>rno (p. 105).<br />
Pensamos, nesse sentido, <strong>ser</strong> necessário que haja uma reflexão da<br />
prática inclusiva, para que o professor seja capaz <strong>de</strong> assumir um compromisso<br />
ético-político com as <strong>de</strong>mandas emergentes do contexto profissional, a fim <strong>de</strong>