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docência e inclusão: reflexões sobre a experiência de ser ... - UFSM

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socieda<strong>de</strong> como condição básica para que as pessoas com <strong>de</strong>ficiência possam<br />

se <strong>de</strong>senvolver e exercer a sua cidadania.<br />

Na visão <strong>de</strong> Mantoan (2003a), integrar representa uma concepção <strong>de</strong><br />

in<strong>ser</strong>ção parcial, uma vez que consi<strong>de</strong>ra a coexistência dos dois mo<strong>de</strong>los<br />

educacionais: regular e especial. A <strong>inclusão</strong>, por sua vez, propõe que todos os<br />

alunos, sem exceção, freqüentem as salas <strong>de</strong> aula do ensino comum.<br />

Ao se posicionar <strong>sobre</strong> essa problemática, Carvalho (2004a) consi<strong>de</strong>ra<br />

que as críticas tecidas à integração <strong>de</strong>notam certa confusão <strong>sobre</strong> o real<br />

significado do termo, e sinaliza para a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses dois processos co-<br />

existirem, por enten<strong>de</strong>r que a <strong>inclusão</strong> não prescin<strong>de</strong> <strong>de</strong> interação entre seus<br />

pares.<br />

Ainda em relação à <strong>inclusão</strong> e à integração, parece-me que há<br />

uma luta entre dois campos <strong>de</strong> forças: um, dos que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m,<br />

unicamente, o termo <strong>inclusão</strong> e o outro, dos que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m a<br />

proposta da educação inclusiva sem <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar a importância<br />

da integração como processo interativo e que <strong>de</strong>ve fazer parte da<br />

educação inclusiva (CARVALHO, 2004a, p. 30).<br />

Ao falarmos em <strong>inclusão</strong>, falamos também, dos relacionamentos<br />

interpessoais, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>sse processo, caracterizado por um movimento <strong>de</strong><br />

“vir a <strong>ser</strong>”, que resulta da interação entre aqueles educandos que são incluídos<br />

e aqueles que o recebem como membro do grupo. Enten<strong>de</strong>-se, portanto, que<br />

mais que mera retórica legalista, a <strong>inclusão</strong> exige total reformulação do<br />

processo pedagógico e relacional das escolas, as quais <strong>de</strong>vem procurar<br />

adaptar-se à condição singular <strong>de</strong> cada educando.<br />

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