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docência e inclusão: reflexões sobre a experiência de ser ... - UFSM

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po<strong>de</strong> <strong>ser</strong> compreendida como a capacida<strong>de</strong> interna que todo indivíduo possui <strong>de</strong><br />

realização, impelindo o organismo no sentido da unida<strong>de</strong> e da autonomia. Nas<br />

palavras <strong>de</strong> Rogers e Kinget (1975, p. 159), esse pressuposto obe<strong>de</strong>ce à<br />

seguinte proposição: “todo organismo é movido por uma tendência inerente para<br />

<strong>de</strong>senvolver todas as suas potencialida<strong>de</strong>s e para <strong>de</strong>senvolvê-las <strong>de</strong> maneira a<br />

favorecer sua con<strong>ser</strong>vação e seu enriquecimento”.<br />

A partir daí compreen<strong>de</strong>mos que, a tendência à atualização guarda a<br />

idéia <strong>de</strong> uma energia inerente ao <strong>ser</strong>, caracterizando-se, assim, como um<br />

movimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das potencialida<strong>de</strong>s do indivíduo. Esse<br />

movimento natural do organismo é possibilitado pelo self, ou seja, pelo conceito<br />

que cada um tem <strong>de</strong> si mesmo, entendido como aquele que impulsiona o <strong>ser</strong><br />

para o crescimento e atualização <strong>de</strong> suas potencialida<strong>de</strong>s. Rogers e Kinget<br />

(1975, p. 167) explicitam que o self é “o critério que ajuda o organismo a<br />

selecionar <strong>experiência</strong>s: os elementos da <strong>experiência</strong> que concordam com a<br />

imagem do eu tornam-se disponíveis à consciência, enquanto que os que não<br />

concordam com essa imagem são interceptados”.<br />

O self, tal como apreendido na teoria rogeriana, refere-se ao conjunto <strong>de</strong><br />

percepções ou imagens relativas ao “eu”. Seu <strong>de</strong>senvolvimento é <strong>de</strong> natureza<br />

relacional, isto é, envolve as relações do sujeito consigo mesmo, com os outros<br />

que lhe são significativos e com o mundo circundante, sendo, portanto, um<br />

constructo passível <strong>de</strong> mudanças à medida que o homem avança pela vida e se<br />

<strong>de</strong>para com novas situações.<br />

De acordo com Rogers e Kinget (1975), o self po<strong>de</strong> <strong>ser</strong> assim enunciado:<br />

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