conceito até os seus aspectos comunicacionais, que é o que nos interessa aqui. Na terceira parte desta dissertação interagimos a PNL com a Pedagogia Dialógica. Esta etapa, apesar de curta, trará o cumprimento da proposta temática que é mostrar como a interação entre estas duas “teorias” pode contribuir para Educação Popular.
2 EDUCAÇÃO POPULAR E A <strong>PEDAGOGIA</strong> <strong>DIALÓGICA</strong> <strong>DE</strong> <strong>FREIRE</strong> Para compreendermos o tema desta dissertação, nos parece propício e essencial discorrermos separadamente sobre alguns dos termos que o compõe. Assim sendo, explicaremos as partes constituintes desta temática fundamentando teoricamente o estudo. 2.1 Conceitos elementares de Educação Popular Tratamos a Educação Popular de forma convergente às idéias freireanas. E isto não nos impede de citarmos outros teóricos, conforme parecer oportuno ou necessário. Por Educação Popular, entendemos aquela educação voltada para nos conduzir de uma situação de passividade à proatividade, no que diz respeito à luta pelos nossos direitos na sociedade, de forma que passamos a ser sujeitos da nossa história. A Educação Popular, na versão em que a conhecemos no Brasil e na América Latina, ao longo dos últimos cinqüenta anos, inspirada, originalmente, na obra e na prática política de Paulo Freire, vem passando por marcantes transformações. Seu caráter militante e engajado, seus fortes vínculos inicias com Movimento de Cultura Popular (MCP) e o Movimento de Educação de Base (MEB) da Igreja Católica, entre outros que emergiam na década de sessenta, vão sendo nuançados por outras aproximações políticas – como, por exemplo, do Movimento dos Sem Terra (MST) – misturando-se aos matizes dos mais diversificados movimentos sociais populares deste final de milênio. Com manifestações em vários continentes, a Educação Popular continua se caracterizando por suas vinculações com grupos populares, entendidos, estes, como segmentos populacionais marcados por discriminações, por diferentes formas de exclusão e marginalidade social. Trata-se, assim, da educação que tem se ocupado dos “pobres” e, como diria Freire, dos oprimidos. (COSTA, 1998, p .9-10). A Educação Popular não acontece apenas no Brasil, mas no Chile e em vários outros países, onde algumas pessoas não suportando mais a opressão, buscam emancipar-se. A Educação Popular é claramente compreendida hoje como um instrumento de contribuição imediata a uma efetiva participação popular em processos de transformação da sociedade classista e opressora. Ela se originou em boa parte da prática e das descobertas de grupos de cristãos comprometidos com intervenções sociais libertadoras, cada vez mais próximas de projetos realistas de participação nas transformações sociais. (BARREIRO 1980, p.28).
- Page 1 and 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PR
- Page 3 and 4: WALBERTO BARBOSA DA SILVA A PEDAGOG
- Page 5 and 6: AGRADECIMENTOS A Deus, por ter me c
- Page 7 and 8: RESUMEN En una propuesta de interac
- Page 9 and 10: 3. INTRODUÇÃO Trataremos aqui da
- Page 11: nível crítico elevado que gera um
- Page 15 and 16: A história da consolidação da co
- Page 17 and 18: Pode-se pensar ainda uma consciênc
- Page 19 and 20: A transformação da realidade por
- Page 21 and 22: É preciso que adotemos uma postura
- Page 23 and 24: A educação problematizadora é fu
- Page 25 and 26: Pensar comunicação de uma maneira
- Page 27 and 28: Além do amor, o diálogo precisa f
- Page 29 and 30: 3 PNL: DEFINIÇÃO, ORIGEM E EVOLU
- Page 31 and 32: terapeutas, a fim de socializá-los
- Page 33 and 34: Para O’Connor e Seymour (1995, p.
- Page 35 and 36: alcançava era satisfatório. A pri
- Page 37 and 38: Mais uma vez, é possível notar o
- Page 39 and 40: 13- O que é possível no mundo é
- Page 41 and 42: chega-se ao estágio da “competê
- Page 43 and 44: cinestésico: PALAVRAS PREDICADAS:
- Page 45 and 46: aplica a 90% das pessoas, independe
- Page 47 and 48: não, vivenciadas anteriormente. As
- Page 49 and 50: despertar ações nas pessoas. Assi
- Page 51 and 52: o que exatamente...?”. No caso de
- Page 53 and 54: Vejamos outro exemplo: “Que pijam
- Page 55 and 56: Os metaprogramas são filtros de pe
- Page 57 and 58: É possível citar ainda baseado em
- Page 59 and 60: O fato de me perceber no mundo, com
- Page 61 and 62: Enquanto professores e professoras,
- Page 63 and 64:
melhor entender que precisamos imag
- Page 65 and 66:
necessária promoção da ingenuida
- Page 67 and 68:
Faremos agora algumas observações
- Page 69 and 70:
Nesta perspectiva, pensaremos quest
- Page 71 and 72:
processamento e transmissão de inf
- Page 73 and 74:
Voltemos agora ao espelhamento e ao
- Page 75 and 76:
possível uma expressão da pessoa
- Page 77 and 78:
fazermos os questionamentos “desm
- Page 79 and 80:
ao lado delas. É o juntos, uns aju
- Page 81 and 82:
A comunicação e o diálogo nos pa
- Page 83 and 84:
6 REFERÊNCIAS BANDLER, Richard; GR
- Page 85:
RÜDIGER, Fancisco. Introdução à