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A PEDAGOGIA DIALÓGICA DE PAULO FREIRE E AS ...

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a) o professor ensina, os alunos são ensinados;<br />

b) o professor sabe tudo, os alunos nada sabem;<br />

c) o professor pensa para si e para os estudantes;<br />

d) o professor fala e os alunos escutam;<br />

e) o professor estabelece a disciplina e os alunos são disciplinados;<br />

f) o professor escolhe, impõe sua opção, os alunos submetem-se;<br />

g) o professor atua e os alunos têm a ilusão de atuar graças à ação do professor;<br />

h) o professor escolhe o conteúdo do programa e os alunos – que não foram<br />

consultados – adaptam-se;<br />

i) o professor confunde a autoridade do conhecimento com sua própria<br />

autoridade profissional, que ele opõe à liberdade dos alunos;<br />

j) o professor é sujeito do processo de formação enquanto que os alunos são<br />

simples objetos dele (<strong>FREIRE</strong>, 1980, p.79-80).<br />

Nessa concepção, a única ação que resta ao educando é captar e guardar, a todo<br />

custo, os conteúdos. Isso bloqueia no aluno a criatividade, o saber e a transformação,<br />

considerando que é na criação e recriação que existe o saber, e este é também fruto de uma<br />

busca inquieta e constante presente nas relações homem-homem e homem-mundo.<br />

Tratando da educação problematizadora, Freire (1987), nos fala sobre o educador<br />

revolucionário, que deve estimular a crença no poder criador humano.<br />

Um educador humanista, revolucionário, não há de esperar essa possibilidade. Sua<br />

ação, identificando-se desde logo, com a dos educandos, deve orientar-se no sentido<br />

da humanização de ambos. Do pensar autêntico e não no sentido da doação, da<br />

entrega do saber. Sua ação deve estar infundida na profunda crença nos homens.<br />

Crença no seu poder criador (<strong>FREIRE</strong>, 1987, p.62).<br />

Sendo assim, é possível uma outra educação, a problematizadora, a qual Freire (1987,<br />

p.72) usa em seu método de alfabetização, salientando que, na “educação problematizadora se<br />

faz, assim, um esforço permanente através do qual os homens vão percebendo, criticamente,<br />

como estão sendo no mundo com que e em que se acham”. Esta educação busca instigar a<br />

criatividade dos educandos.

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