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A PEDAGOGIA DIALÓGICA DE PAULO FREIRE E AS ...

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Para O’Connor e Seymour (1995, p.20) a PNL “nos ensina a entender e a modelar<br />

nossos sucessos, para que possamos repeti-los. Trata-se de uma maneira de descobrir e revelar<br />

nossa genialidade, nossa forma de darmos o melhor de nós e de extrairmos o melhor dos<br />

outros”.<br />

Para estes autores, a PNL apresenta uma série de técnicas extremamente eficazes que<br />

podem ser usadas no campo da educação, da terapia e do mundo profissional. No entanto,<br />

requer que cada indivíduo saiba o que quer e que esteja alerta e receptivo ao que está<br />

conseguindo tendo flexibilidade para continuar mudando até conseguir o que quer.<br />

A PNL, na visão de Sary (1996), é tratada de modo equivocado, o que conduz as<br />

pessoas a pensarem incorretamente a respeito dela. Conforme este autor, a PNL pode ser<br />

usada em quatro áreas básicas: Relação de ajuda (terapia, trabalho de mudança,<br />

desenvolvimento pessoal); Empresa/Organização (Gerenciamento, venda, recrutamento,<br />

formação, estudos e conselhos); Desempenho (esporte, desenvolvimento das capacidades,<br />

evolução pessoal); Pedagogia (ensino, educação, formação, aprendizagem). Ora, este último<br />

campo é o que nos interessa, e sobre ele nos deteremos na parte final deste estudo.<br />

3.2 Áreas que inspiram e fundamentam a PNL<br />

Faz-se necessário neste momento discorrer, mesmo que de maneira sintetizada, a<br />

respeito das áreas que inspiraram a PNL, a saber, Cibernética, Psicologia, Lingüística e<br />

Informática. De acordo com Littlejohn (1982, p.48), a Cibernética é “o estudo da regulação e<br />

controles em sistemas com ênfase sobre a natureza do sistema”. Neste ângulo de visão é<br />

interessante também pensarmos a teoria dos sistemas como contribuinte indireta para a PNL.<br />

A cibernética trata dos métodos pelos quais os sistemas (e seus subsistemas) usam o<br />

seu output para aferir o efeito e realizar os ajustes necessários. O mais simples<br />

dispositivo cibernético consiste num sensor, comparador e ativador. O sensor<br />

fornece o feedback ao comparador, o qual por seu turno, fornece orientação ao<br />

ativador. Este, por sua vez, produz um output para afetar o meio ambiente de algum<br />

modo. Esse processo fundamental de output-feedback-ajustamento é o tema central<br />

da cibernética (LITTLEJOHN, 1982, p.48).<br />

Após 1943, começaram a acontecer encontros com cientistas de diversas áreas. Através destes encontros a Cibernética se<br />

expandiu, as suas aplicações estenderam-se, inclusive, a problemas estritamente humanos. Assim, mais tarde a PNL surge, utilizando alguns<br />

princípios cibernéticos, de forma indireta, (por já está presente nas entrelinhas da psicologia cognitiva) e também direta.<br />

Diante disto, é extremamente relevante que seja admitido que os estudos cibernéticos<br />

tiveram grande importância para a psicologia cognitiva e para a PNL. Portanto, o presente

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