A PEDAGOGIA DIALÓGICA DE PAULO FREIRE E AS ...
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encarada como algo positivo ou negativo, dependendo da maturidade das pessoas. É neste<br />
ponto que a PNL faz com que a compreensão que o “outro” tem da realidade venha a somar e<br />
não se chocar.<br />
Observando uma controvérsia conceitual qualquer, compreende-se que o conflito de<br />
ideologias diferenciadas que é estabelecido entre os indivíduos não pode ser levado para o<br />
caráter pessoal, mas deve ser mantido na esfera dos conceitos. Isto evita problemas de<br />
conflitos entre seres humanos, que em estado de tranqüilidade tendem a uma harmonia<br />
comunicativa. O’Connor e Seymour (1995) argumenta de maneira mais fundamentada<br />
enquanto PNL.<br />
Usamos os nossos sentidos para explorar e mapear o mundo exterior, uma infinidade<br />
de possíveis impressões sensoriais das quais somos capazes de perceber apenas uma<br />
pequena parte. Esta parte que podemos perceber é filtrada por nossas experiências<br />
pessoais e únicas, nossa cultura, nossa linguagem, nossas crenças, nossos valores,<br />
interesses e pressuposições. Vivemos em nossa própria realidade, construída a partir<br />
de nossas impressões sensoriais e individuais da vida, e agimos com base no que<br />
percebemos do nosso modelo de mundo (O’CONNOR e SEYMOUR,1995, p.22).<br />
Para obter êxito na vida, inclusive no tocante à comunicação, é preciso que se saiba<br />
aquilo que se quer e o que os outros querem. A partir de então, devem ser percebidos os<br />
recursos que se tem e então parte-se para cumprir o objetivo. Neste caso, a comunicação<br />
intrapessoal, que é aquela que o indivíduo tem consigo mesmo, tem importância fundamental.<br />
Nessa comunicação, as perguntas que cada pessoa se faz devem ser as certas, para que as<br />
respostas sejam promissoras.<br />
Isto pode interligar-se a outra idéia, a de que internamente já se possui, ou pode-se<br />
criar, os recursos necessários. Assim, a comunicação interpessoal contribui significativamente<br />
para o alcance daquilo que queremos, tanto coletiva quanto individualmente.<br />
Também precisa ser explicitado, mesmo que de maneira sintética, é que, segundo<br />
O’Connor e Seymour (1995), a aprendizagem ocorre em quatro estágios. O primeiro –<br />
“incompetência inconsciente”, acontece quando um indivíduo não sabe que não sabe, e,<br />
portanto, não tem dúvidas por não conhecer nada a respeito do objeto. O outro estágio –<br />
“incompetência consciente”, ocorre quando um indivíduo já sabe que não sabe, por exemplo,<br />
quando alguém tem consciência que não sabe dirigir um automóvel.<br />
O terceiro estágio – “competência consciente”, no qual conseguimos desenvolver uma<br />
atividade com certa perfeição, mas prestando atenção ao que se está fazendo. Por exemplo, a<br />
pessoa já sabe dirigir um carro, contudo faz isto atentando para cada comando. Finalmente