A PEDAGOGIA DIALÓGICA DE PAULO FREIRE E AS ...
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4 INTERAGINDO A <strong>PEDAGOGIA</strong> <strong>DIALÓGICA</strong> <strong>DE</strong> <strong>PAULO</strong> <strong>FREIRE</strong><br />
COM A PROGRAMAÇÃO NEUROLINGÜÍSTICA<br />
Consideramos que uma parte já tem determinado conhecimento da outra, ou seja, as<br />
teorias referentes à temática deste estudo estarão se encontrando de forma a contribuírem<br />
conjuntamente para que se atinja mais facilmente os objetivos no âmbito da Educação<br />
Popular. Em outras palavras, nesta parte do estudo apenas estão sendo averiguadas formas de<br />
interagir as duas visões, não para encontrar controvérsias, embora estas possam existir em<br />
alguns pontos, mas para que se alcance um melhor e mais veloz desempenho comunicacional<br />
dos participantes da educação em questão.<br />
Iniciaremos este diálogo com algo que nos parece contradição, incongruência, entre as<br />
partes envolvidas. Primeiramente, não podemos “mecanizar” a educação dialógica freireana,<br />
que é baseada no diálogo e na liberdade. Podemos apontar caminhos para ampliação de<br />
posturas e atitudes dialógicas que são necessárias para que indivíduos possam sair de uma<br />
situação de alienação e passividade, para uma criatividade ativa que supera a circunstância de<br />
serem objetos e os tornam de fato sujeitos da história, o que reflete a Educação Popular.<br />
Resgataremos algumas das considerações que fizemos em torno da PNL, seguindo<br />
praticamente a ordem como dispomos no capítulo anterior, fazendo uso dos princípios<br />
apregoados por Freire.<br />
4.1 Abrindo caminhos ao uso da PNL no contexto da pedagogia dialógica de Paulo<br />
Freire<br />
Neste estudo, estamos buscando formas para um aprimoramento comunicacional, em<br />
que coletivamente possa ser possível que se obtenha um fluxo de mensagens mais livre.<br />
Comunicando-se melhor consigo mesmo, com os outros e com o mundo, cada<br />
indivíduo pode vivenciar mais a si mesmo, aos outros e ao mundo. Ora, para Freire (1993),<br />
este relacionamento com o mundo deve dar-se de forma que seja possível a leitura do mesmo,<br />
o que é imprescindível à leitura das palavras.<br />
Neste sentido, o indivíduo não deve ser sujeito passivo no mundo em que está<br />
inserido, mas deve atuar na transformação da realidade.