A PEDAGOGIA DIALÓGICA DE PAULO FREIRE E AS ...
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despertar ações nas pessoas. Assim pode-se, por exemplo, despertar ação nos educandos com<br />
relação a uma determinada realidade, etc.<br />
As palavras são muito importantes dentro da comunicação, principalmente quando<br />
trabalham em conjunto com a linguagem não-verbal. Elas têm o poder de construir ou de<br />
destruir, de implementar relações e de desarmonizar relacionamentos. O que as palavras<br />
significam para um indivíduo é o que este convencionou que significassem, mediante<br />
influências externas, pois tal indivíduo compreende e experimenta o mundo de maneira<br />
especifica.<br />
Para O’Connor e Seymour (1995, p.103), “o fato de outras pessoas terem mapas e<br />
significados diferentes é que dá riqueza e variedade à vida”. Neste sentido, o fato das pessoas<br />
gostarem e atuarem de forma diferenciada e em campos diferentes é o que dinamiza e<br />
multiplica o universo de conhecimentos. “Duas pessoas que dizem gostarem de músicas<br />
podem descobrir que têm muito pouco em comum” (O’CONNOR e SEYMOUR, 1995, p.103) ao<br />
descobrirem que gostam de estilos musicais totalmente diferentes.<br />
A linguagem inadequada pode confundir as pessoas afetando relacionamentos. Daí é<br />
importante que se considere a forma de concepção de mundo diferenciada e assim busque-se<br />
um feedback da informação comunicada, pois segundo o primeiro pressuposto da PNL, o<br />
importante não é o que se diz, mas o que se entende, no que diz respeito à comunicação.<br />
É muito importante esta confirmação do que o outro entendeu, principalmente nos<br />
negócios e nos relacionamentos educacionais e amorosos. Nestas situações é relevante que se<br />
perceba o significado do que é falado de acordo com o mapa mental da outra pessoa.<br />
A linguagem de um indivíduo traz consigo a cultura e o folclore do mesmo. Assim um<br />
gesto ou uma palavra verbalizada pode significar coisas diferentes de acordo com a cultura e<br />
localização geográfica. Para O’Connor e Seymour (1995, P.104), “os esquimós têm muitas<br />
palavras para ‘neve’. Como a vida deles pode depender da identificação correta da neve...”,<br />
eles precisam saber diferenciar lingüisticamente a neve comestível da neve utilizada na<br />
construção, dentre outras. Algo que os autores acima citados ainda usam como exemplo, é que<br />
“os povos hanuoo, da Nova Guiné, têm um nome para cada uma das noventa e duas<br />
variedades de arroz que possuem”. Isto quer dizer que cada pessoa e cada povo têm suas<br />
próprias significações.<br />
É relevante buscarmos sempre uma “equilibração” da linguagem entre os agentes<br />
comunicativos nas mais diversas situações. Uma boa comunicação se utiliza de qualidade e