Mongólia exterior Império dos Mongóis, em 1206. ChengJiSiHan anexa o Império dos XiXia, em 1227; anexa o Império dos BeiJin, em 1234; adopta o título dinástico dos Yuan, em 1271; anexa o Império dos NanSong, em 1276/9 Mongóis são rechaçados para a Mongólia Confins do NO Império dos XiXia (Oci<strong>de</strong>ntais) 257 (1038-1227) em NingXia 257 Tribo tibetana dos 项族 DangXiangZu 258 Antigo povo <strong>da</strong> Manchúria Cronologia <strong>de</strong> 895 a 1644 Confins do NE China do Norte China do Sul Império dos Liao ( Qi<strong>da</strong>n) (946-1125) em YanJing Império dos BeiJin ( JuZhen) 258 (1115-1234) em ZhongDu e, em 1215, em Shanxi Reino <strong>de</strong> Jin (895-923) Reino dos BeiHan (951-979) WuDai (5 din. – 907- 960) (em Kaifeng) HouLiang (907-923) HouTang (923-936) HouJin (936-946) HouHan (947-950) HouZhou (951-960) BeiSong (960-1126) Anexados pelos BeiJin em 1126 NanSong (1127-1279) KaiFeng Nascimento em Nanjing do Império Chinês dos Ming (1368-1644) Reinos <strong>de</strong> Shu (907-923) em Sichuan Chu (907-951) e Jingnan (907-963) em Hunan NanHan (911-971) em Guang Zhou(Cantão) Min (909-978) em FuJian WuYue (907-978) em ZheJiang NanWu e NanTang (902-975) em JiangXi 83
Em 960, 赵匡胤 Zhao Kuangyin, (nome imperiar <strong>de</strong> 太祖 Taizu) praticou um golpe <strong>de</strong> estado, apo<strong>de</strong>rando-se do po<strong>de</strong>r <strong>da</strong> dinastia Hou Zhou, sendo a sua capital em 汴 Bianliang. Esta é conheci<strong>da</strong> pela Dinastia BeiSong (do Norte). Em 979, o Imperador 赵匡义 Zhao Kuangyi, irmão do anterior 259 , anexou o Reino dos BeiHan(do Norte), terminando a separação <strong>da</strong>quilo que é conhecido pelas WuDai (5 dinastias – 907-960) Norte e ShiGuo (10 reinos – 902- 979) Sul assim criando uma relativa uni<strong>da</strong><strong>de</strong> chinesa. “Quando o império se reunificou sob os [Song] (960-1279), já o interior <strong>da</strong> Ásia era dominado por tribos nóma<strong>da</strong>s, que invadiram [a China]. Em 1004 já haviam conquistado as províncias setentrionais e em 1125 to<strong>da</strong> a bacia do rio Amarelo […] passou a estar sob a sua autori<strong>da</strong><strong>de</strong>” 260 . Contudo, a China nunca foi completamente unifica<strong>da</strong> pelos Song do Norte. Em 1115, estabeleceu-se um novo Império BeiJin ( JuZhen) (no Norte). Em 1126 eles avançaram para Sul e capturaram Bianjing, forçando o governo Song a escapar para o Sul para Nanjing e mais tar<strong>de</strong> para Linan. Este período é referido como a Dinastia NanSong (do Sul). A Dinastia do Sul e a Dinastia Jin do Norte confrontaram-se cerca <strong>de</strong> <strong>de</strong> cem anos, tomando o Rio Yangzi e o Rio 淮Huai como fronteiras. Os imperadores trocaram então o comércio terrestre pelo marítimo e <strong>de</strong>senvolveram uma gran<strong>de</strong> frota comercial, construindo, ao mesmo tempo, uma po<strong>de</strong>rosa marinha <strong>de</strong> guerra capaz <strong>de</strong> suster as investi<strong>da</strong>s dos inimigos estabelecidos a Norte. Os marinheiros chineses passaram então a frequentar os portos do Índico até regiões tão longínquas como Zanzibar, na costa oriental africana. A criação <strong>da</strong> nova rota comercial permitiu que aumentasse o volume <strong>de</strong> negócios e se diversificassem os produtos transaccionados; <strong>de</strong>senvolveu-se nessa época, por exemplo, a exportação <strong>de</strong> porcelanas. Os [Song] obtinham no comércio marítimo avultados lucros, que eram canalizados, to<strong>da</strong>via, para o pagamento <strong>de</strong> tributos às tribos que haviam conquistado a China Setentrional. Surgiram então ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s vocaciona<strong>da</strong>s para o comércio marítimo intercontinental, entre as quais se salientou Ch'uan Chou. Nesta encontramos já o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> mercantil que se difundiria mais tar<strong>de</strong> por várias regiões do oceano Índico. Viviam aí mercadores estrangeiros, agrupados em comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s segundo a sua origem e a sua religião. A China estava nesta época liga<strong>da</strong> directamente à Índia, sendo Ch'uan Chou um dos «terminus» <strong>da</strong>s rotas do tráfico intercontinental. Coulão, no extremo sudoeste <strong>da</strong> península indostânica, era o principal porto dos Chineses na Índia. A <strong>de</strong>scoberta <strong>da</strong> bússola na época dos [Song] é como que paradigmática do crescimento <strong>da</strong> importância do mar na estratégia dos imperadores chineses”. 261 A certa altura os Mongóis levantaram-se do Norte aboliram a Dinastia Jin em 1234 e estabeleceram a dinastia Yuan em 1271, com a sua capital em Dadu, hoje em dia conheci<strong>da</strong> por Beijing. “O expansionismo mongol não se satisfez, contudo, com os avultados impostos com que os Sung pagavam a sua in<strong>de</strong>pendência, pelo que prosseguiram as conquistas para sul, submetendo gradualmente to<strong>da</strong> a China. Em 1279, Kubilai Cã (1214-1294), neto <strong>de</strong> Gengis Cã, suprimiu os últimos [Song], colocando, assim, todo o 259 Shouyi, Bai (Dir.) – Precis d’Histoire <strong>de</strong> Chine. Editions en Langues Etrangeres. 1988, pp. 274-5 260 Tomaz, Luis Filipe – CHINA. In Albuquerque, Luís <strong>de</strong> (Dir.) «Dicionário <strong>de</strong> <strong>História</strong> dos Descobrimentos Portugueses», Círculo <strong>de</strong> Leitores, Lisboa, 1994, p.245 261 Tomaz, Luis Filipe – CHINA. In Albuquerque, Luís <strong>de</strong> (Dir.) «Dicionário <strong>de</strong> <strong>História</strong> dos Descobrimentos Portugueses», Círculo <strong>de</strong> Leitores, Lisboa, 1994, p.245 84
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