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Miolo Bioma _CS3.indd - Instituto Paulo Freire

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Parte 1 – Conhecendo o BioMA e o PJCAN<br />

Nossa inserção no Pontal do Paranapanema nos dirigia pra lá, mas o desejo de realizar o<br />

projeto também perto de nossa sede nos levou a consultar várias cidades da região de Campinas,<br />

sendo que apenas Sumaré se interessou em participar.<br />

Assim, o projeto nasceu com 14 cidades participantes, formando um mosaico muito estranho,<br />

pois estávamos na região de Campinas, na Alta Paulista e no Pontal do Paranapanema. Apenas<br />

a título de localização, a distância representa 500 km de deslocamento só para chegarmos de<br />

Campinas ao Pontal e outros 100 km entre uma cidade e outra, em pontos extremos da região.<br />

Uma loucura total, mas de uma insanidade construtiva.<br />

Enquanto esperávamos a resposta se havíamos ou não sido escolhidos para aplicação do<br />

projeto, estávamos trabalhando na sua estruturação. Por nossa conta e risco, contratamos<br />

doutores e mestres nas áreas de Pedagogia e Meio Ambiente para nos ajudar a formatar o<br />

projeto e a proposta pedagógica. Tivemos que fazer correções em nossa proposta inicial e<br />

fi camos aguardando o posicionamento do FNDE/MEC.<br />

Por fi m, nos últimos dias de dezembro recebemos a informação: o projeto havia sido aprovado.<br />

Com cortes.<br />

Terminado 2005, meados de janeiro de 2006, reunidos vários secretários e dirigentes de<br />

educação de municípios do Pontal do Paranapanema e Alta Paulista no auditório do Serviço<br />

Social da Indústria – Sesi, de Presidente Prudente, lá estávamos nós explicando o projeto, o<br />

que seria, qual o fruto esperado desse trabalho, qual seria a responsabilidade de cada um no<br />

transcorrer das atividades. Uma ansiedade enorme, um desejo de que acabasse logo e que todos<br />

aderissem ao projeto de corpo e alma. Mas não foi assim tão fácil. Era o nosso sonho, mas não<br />

era o sonho de todos. Tivemos desistências logo na primeira reunião; muitos que ali estavam<br />

não tinham certeza se o projeto chegaria a um fi m e muitos não tinham o poder de decisão para<br />

aderir defi nitivamente a ele. O grande consolo era que a maioria tinha gostado da proposta e o<br />

diretor do Sesi local estava nos apoiando, o que signifi cava um grande e poderoso aliado.<br />

Inicialmente aderiram 12 municípios, sendo que Dracena, que originalmente não participaria<br />

do projeto, foi incorporado ao mesmo. Contando com a cidade de Sumaré, na região de<br />

Campinas, chegamos aos 14 municípios envolvidos: Sumaré, Platina, Dracena, Salmourão,<br />

Presidente Bernardes, Presidente Venceslau, Caiuá, Sandovalina, Alvares Machado, Mirante do<br />

Paranapanema, Regente Feijó, Presidente Epitácio, Pirapozinho e Martinópolis.<br />

Começamos o trabalho pela seleção de estagiários, que seriam nosso ponto de apoio, atuando<br />

diretamente nas escolas com os professores e com os alunos. Era absolutamente necessário<br />

criar canais de comunicação, portanto os estagiários deveriam dominar ferramentas básicas de<br />

informática e ter acesso a computadores. Embora pareça simples, tudo foi muito complicado.<br />

Os estagiários tinham que aprender a usar ferramentas que nem sempre dominavam, as escolas<br />

tinham acesso limitado à internet e o acesso era por linha discada. Isso quando a escola tinha<br />

internet. O que fazer? Trabalhar com o possível. Deixar o impossível para depois.<br />

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