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Miolo Bioma _CS3.indd - Instituto Paulo Freire

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Histórias de Aprender-e-ensinar para mudar o mundo<br />

Nós tínhamos uma idéia do que poderia ser feito, mas cada escola tinha características<br />

diferentes e conseqüentemente demandas diferentes. Conseguimos concentrar todas as<br />

capacitações no Sesi de Presidente Prudente, o que nos permitiu racionalização do trabalho.<br />

Os estagiários trabalharam como loucos para obter todas as informações necessárias para<br />

início das atividades. Os professores, diretoras e coordenadores ajudavam como podiam. Alguns<br />

digitavam os dados na escola, levavam para a faculdade e passavam os arquivos de lá para nossa<br />

sede. Outros entregavam em disquetes para nossa supervisora.<br />

As capacitações começaram com uma sensibilização, passaram por uma avaliação da situação<br />

ambiental e qualidade de vida no mundo, avaliação e construção dos projetos político-pedagógicos<br />

e integração dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN com a metodologia do PJCAN.<br />

Tudo o que era percebido como demanda para o andamento do projeto era providenciado:<br />

Ofi cinas sobre a Carta da Terra, Agenda 21 Escolar, Elaboração de Projetos, Trabalho em Rede,<br />

Diagnóstico Vivo (cartografi a social), Convivência Social, entre outros.<br />

Tivemos a felicidade de poder contar com excelentes profi ssionais que nos ajudaram nesse<br />

processo de capacitação, com a participação de mais de 100 educadores de cada vez.<br />

Nessa nossa jornada, encontramos pessoas fantásticas, que entenderam o espírito do projeto<br />

e nos ajudaram a desenvolver cada etapa do processo com muito trabalho e dedicação.<br />

Às vezes não é fácil explicar para as pessoas que não estávamos trazendo um projeto<br />

pronto. Nosso objetivo era capacitar os professores e a comunidade local para que elas<br />

lidassem com sua problemática e encontrassem as suas soluções. Cada escola desenvolveria<br />

seus projetos e as crianças seriam o elemento de ligação entre a escola e as famílias, além<br />

de agentes da transformação.<br />

Em alguns lugares, a proposta só começou a fazer sentido quando, após o diagnóstico vivo<br />

e a discussão dos princípios da Carta da Terra, com ampla participação da comunidade, os<br />

projetos começaram a tomar forma e as pessoas começaram a se sentir capazes de transformar<br />

a sua realidade.<br />

Alguns projetos estão ligados à competência local de agricultura, mais especifi camente a<br />

hortas orgânicas, ervas medicinais e pomares. Outros projetos focaram problemas que envolvem<br />

a qualidade de vida, a convivência em sociedade e respeito à diversidade, além daqueles<br />

que se voltaram às questões do meio ambiente. Algumas escolas conseguiram parcerias com<br />

as prefeituras, universidades, órgãos públicos e já começaram a implementar os projetos<br />

escolhidos, sem depender de recursos públicos e contando com a participação dos pais, alunos<br />

e professores da localidade. Em maio de 2006, o projeto começou a ser implementado na cidade<br />

paulista de Sumaré e, com a experiência adquirida no Pontal, as difi culdades foram menores,<br />

porém, apareceram outras decorrentes de suas peculiaridades.

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