Educação infantil no Brasil; 2011 - unesdoc - Unesco
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<strong>Educação</strong> (PDE), de 2007. As metas, por serem de âmbito nacional, envolvem<br />
os três entes federativos e o compartilhamento de competências políticas, técnicas<br />
e financeiras, conforme o regime de colaboração legalmente determina.<br />
A seguir, serão discutidos alguns dados da educação <strong>infantil</strong> em diálogo<br />
com metas do PNE para esta etapa educacional, de forma a se traçar um<br />
pa<strong>no</strong>rama do processo de consolidação da experiência brasileira na integração<br />
de creches e pré-escolas aos sistemas educacionais locais.<br />
1. Acesso à educação <strong>infantil</strong><br />
Conforme resultados divulgados pelo Instituto <strong>Brasil</strong>eiro de Geografia e<br />
Estatística (IBGE), as crianças de 0 a 6 a<strong>no</strong>s representam um contingente<br />
populacional decrescente, porém ainda muito significativo, segundo se<br />
observa na Tabela 1.<br />
Tabela 1 – Crianças de 0 a 6 a<strong>no</strong>s de idade – <strong>Brasil</strong>, 2001 e 2007<br />
A<strong>no</strong><br />
Idade<br />
2001 2007<br />
Total por mil % Total por mil %<br />
Total 22.070 100,0 19.990 100,0<br />
0 a 3 a<strong>no</strong>s 12.295 55,7 10.958 54,8<br />
4 a 6 a<strong>no</strong>s 9.775 44,3 9.032 45,2<br />
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad 2001-2006. Microdados.<br />
Em 2006, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)<br />
registrou uma taxa de fecundidade de 2,0 nascimentos por mulher, atingindo<br />
o nível de reposição populacional. Em 2007, a taxa continuou caindo<br />
e chegou a 1,95 nascimento por mulher. Em relação às regiões brasileiras, a<br />
taxa de fecundidade apresenta valores diferentes, evidenciando maior número<br />
de nascimentos nas regiões me<strong>no</strong>s desenvolvidas e municípios e bairros mais<br />
pobres. A região Norte apresenta a maior taxa de fecundidade, com 2,6<br />
filhos por mulher; em seguida vem a Nordeste, com 2,29, e a Centro-Oeste,<br />
com 2,01. Na região Sul, foi registrada a taxa de 1,78 filho por mulher e na<br />
região Sudeste, 1,62. Embora a taxa de fecundidade das mulheres brasileiras<br />
tenha diminuído, as pesquisas mostram que, na faixa etária de 0 a 6 a<strong>no</strong>s,<br />
concentra-se o maior número de crianças pobres. O relatório do UNICEF sobre<br />
a Situação da Infância <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, de 2006, ao discutir o Índice de Desenvol-<br />
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