construção de 973 escolas em 939 municípios. A meta para 2009, assim como para 2010, é financiar mais 500 unidades. No total, os recursos disponibilizados por meio do programa devem ultrapassar a marca de R$ 1,8 bilhão, de 2007 até o fim de 2010. Outra conquista da educação <strong>infantil</strong> foi a inclusão, em 2008, <strong>no</strong> Programa Nacional de Biblioteca da Escola (PNBE), que distribuiu 1.948.140 livros de literatura para 85.179 creches e pré-escolas públicas. Os acervos foram compostos por textos em verso (poemas, quadras, parlendas, cantigas, trava- -línguas, adivinhas), em prosa (pequenas histórias, <strong>no</strong>velas, contos, crônicas, textos de dramaturgia, memórias, biografias), livros de imagens e de histórias em quadrinhos, entre os quais obras clássicas da literatura universal adaptadas ao público da educação <strong>infantil</strong>. Cabe ressaltar, ainda, que, na perspectiva da inclusão das crianças brasileiras na educação, foi ampliado o ensi<strong>no</strong> fundamental obrigatório para <strong>no</strong>ve a<strong>no</strong>s de duração 38 , com a inserção das crianças com 6 a<strong>no</strong>s de idade completos até o inicio do a<strong>no</strong> letivo. 39 O ensi<strong>no</strong> obrigatório <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> passa a incluir maior número de crianças, especialmente as de camadas me<strong>no</strong>s favorecidas, que a ela não tinham acesso. A entrada de crianças de 6 a<strong>no</strong>s <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> fundamental coloca em perspectiva o diálogo maior entre as duas primeiras etapas da educação básica. A educação <strong>infantil</strong>, com suas práticas pedagógicas, que visam ao desenvolvimento integral das crianças, portanto, focadas na(s) linguagem(s), na expressão, <strong>no</strong> espaço do brincar, na apropriação interdisciplinar de conhecimentos etc., e com seu sistema de avaliação de acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, tem muito a contribuir <strong>no</strong> diálogo com o ensi<strong>no</strong> fundamental. Essa interlocução pode ser profícua para a consolidação da identidade da educação <strong>infantil</strong>, que, contraditoriamente, muitas vezes se pauta em um modelo escolar inadequado também para a educação das crianças dos a<strong>no</strong>s iniciais do ensi<strong>no</strong> fundamental. 38. Lei nº 11.114/2005 (BRASIL, 2005a). 39. Lei nº 11.274/2006 (BRASIL, 2006a). 71
VII. CONSEQUÊNCIAS DA INTEGRAÇÃO A grande consequência da integração de creches e pré-escolas à educação tem sido a afirmação da educação <strong>infantil</strong> como direito das crianças. Como se observou <strong>no</strong> item anterior, tem havido ampliação da oferta e maior investimento na qualidade dos serviços oferecidos. Entretanto, ainda não existem pesquisas de avaliação de impacto. 72
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