Educação infantil no Brasil; 2011 - unesdoc - Unesco
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em exercício passou a fazer parte da pauta das secretarias municipais e estaduais,<br />
e também da União. Na perspectiva da meta do PDE “de habilitar<br />
professores em exercício através da execução de programas de formação em<br />
serviço em articulação com instituições de ensi<strong>no</strong> superior e cooperação<br />
técnica e financeira da União e dos Estados”, foram organizados programas<br />
especiais de formação de professores.<br />
Na instância federal, atualmente, para promover a formação inicial de<br />
professores em exercício sem a habilitação mínima exigida, estão sendo<br />
desenvolvidos os programas: Pro<strong>infantil</strong>, para professores da educação<br />
<strong>infantil</strong>; Proformação, para os que atuam <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s iniciais do ensi<strong>no</strong> fundamental;<br />
e Prolicenciatura, para os dos a<strong>no</strong>s finais do ensi<strong>no</strong> fundamental que<br />
não têm licenciatura.<br />
O Pro<strong>infantil</strong> é um programa de formação em nível médio, na modalidade<br />
Normal, para professores que trabalham em creches e pré-escolas públicas e<br />
privadas (filantrópicas e comunitárias). Tem a carga horária de 3.200 horas<br />
distribuídas em quatro módulos semestrais de 800 horas cada, com a duração<br />
de dois a<strong>no</strong>s. É um programa emergencial previsto para terminar em <strong>2011</strong>,<br />
em parceria com universidades públicas, que objetiva atingir o maior número<br />
possível dos quase 40 mil professores sem habilitação.<br />
Vale ressaltar que, além das iniciativas da União, vários estados e municípios<br />
também apresentam programas de formação de professores. Em nível<br />
estadual, são inúmeras as experiências de programas de formação para os<br />
professores atuantes nas redes de ensi<strong>no</strong>. Para a formação superior, entre várias<br />
outras iniciativas, citam-se: o Programa Veredas, que resulta da parceria entre<br />
a Secretaria de Estado da <strong>Educação</strong> de Minas Gerais e a Universidade Federal<br />
de Minas Gerais, que forma professores de educação <strong>infantil</strong> e a<strong>no</strong>s iniciais<br />
em pedagogia; o Curso Normal Superior de Ponta Grossa, parceria entre a<br />
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Eletrônica<br />
do <strong>Brasil</strong>, que habilitou 2.577 professores; o PEC-Formação, uma experiência<br />
de formação de professores dos a<strong>no</strong>s iniciais do ensi<strong>no</strong> fundamental em nível<br />
superior, resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de São Paulo<br />
e três universidades paulistas (PUC-SP, USP e Unesp), que formou, em 2002,<br />
6.300 professores; em sua segunda edição, o PEC-Municípios, que incluiu<br />
professores de educação <strong>infantil</strong>, foram formados, <strong>no</strong> final de 2008, 4.700<br />
professores, de 41 municípios do estado de São Paulo, entre outros.<br />
Por sua vez, a especificidade da educação <strong>infantil</strong> diz respeito também à<br />
própria área educacional, chamando as universidades à produção científica,<br />
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