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Educação infantil no Brasil; 2011 - unesdoc - Unesco

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(PNE <strong>2011</strong>-2020), destacando, em relação ao atendimento educacional<br />

em creches:<br />

[...] garantia de aporte financeiro do gover<strong>no</strong> federal para a construção,<br />

reforma, ampliação de escolas e custeio com pessoal, para aumento da<br />

oferta de vagas em 50%, até 2012, e a universalização do atendimento à<br />

demanda manifesta, até 2016, especificamente às crianças da faixa etária<br />

de 0 a 3 a<strong>no</strong>s de idade, em período integral, a critério das famílias, assegurando<br />

progressivamente seu atendimento por profissionais com nível<br />

superior e garantia de formação continuada. (BRASIL, 2010, p. 68).<br />

De acordo com Vieira (2010), as taxas de escolarização das crianças na<br />

faixa de idade de 0 a 6 a<strong>no</strong>s ainda se situam abaixo de 50%. Mesmo assim,<br />

quando se desagrega este índice, percebe-se, por um lado, o elevado acesso à<br />

pré-escola e taxas diminutas para o segmento das crianças me<strong>no</strong>res de 3 a<strong>no</strong>s<br />

de idade. Por outro, chama-se a atenção para o fato de que “é na variável<br />

idade que observamos as maiores disparidades de acesso, em relação às<br />

variáveis localização, renda e etnia/cor” (VIEIRA, 2010, p. 818), conforme<br />

já mencionado.<br />

O Pla<strong>no</strong> Nacional de <strong>Educação</strong> para o decênio <strong>2011</strong>-2020, enviado ao<br />

Congresso como Projeto de Lei nº 8.035/2010, traz um documento, anexo<br />

ao projeto, composto de 20 metas e mais de 170 estratégias, discorrendo<br />

sobre os diferentes níveis e modalidades de ensi<strong>no</strong>, e tratando do atendimento<br />

escolar, da ampliação do acesso e da qualidade, da formação dos<br />

docentes, entre outros temas. O atraso na tramitação reflete o processo<br />

democrático de construção do projeto e também conflitos, tensões, coalizões<br />

e negociações <strong>no</strong> jogo de forças da política educacional.<br />

Como primeira meta, dispõe sobre a expansão da educação <strong>infantil</strong>:<br />

Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de<br />

quatro e cinco a<strong>no</strong>s, e ampliar, até 2020, a oferta de educação <strong>infantil</strong> de<br />

forma a atender a cinquenta por cento da população de até três a<strong>no</strong>s.<br />

(BRASIL, 2010b)<br />

Para tanto, várias estratégias foram adotadas, destacando-se entre elas :<br />

(a) definir o regime de colaboração e metas de expansão, segundo padrão<br />

nacional de qualidade compatível com as peculiaridades locais; (b) implantar<br />

um programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos para<br />

a rede escolar pública, voltado à expansão e à melhoria da rede física de<br />

creches e pré-escolas públicas; (c) fomentar a formação inicial e continuada<br />

de profissionais do magistério e estimular a articulação entre programas<br />

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