02.08.2013 Views

Educação infantil no Brasil; 2011 - unesdoc - Unesco

Educação infantil no Brasil; 2011 - unesdoc - Unesco

Educação infantil no Brasil; 2011 - unesdoc - Unesco

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

educação <strong>infantil</strong>, evitando possíveis retrocessos na concepção e na formulação<br />

da política pública educacional. Nesse sentido, as <strong>no</strong>vas Diretrizes<br />

Curriculares Nacionais para a <strong>Educação</strong> Infantil, instituídas pela Resolução<br />

do CNE nº 5, de 17 de dezembro de 2009, reafirmam em seu artigo 5º:<br />

<strong>Educação</strong> Infantil, primeira etapa da <strong>Educação</strong> Básica, é oferecida em<br />

creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais<br />

não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou<br />

privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 a<strong>no</strong>s de idade <strong>no</strong> período<br />

diur<strong>no</strong>, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por<br />

órgão competente do sistema de ensi<strong>no</strong> e submetidos a controle social<br />

[destaque <strong>no</strong>sso] (BRASIL, 2009b).<br />

Essa Resolução, de cunho mandatório, pretendeu revisar as Diretrizes<br />

Curriculares Nacionais para a <strong>Educação</strong> Infantil, movimento essencial para<br />

incorporar os avanços presentes na política, na produção científica e <strong>no</strong>s<br />

movimentos sociais. No seu artigo 8º, dispõe sobre os objetivos da proposta<br />

pedagógica das instituições de educação <strong>infantil</strong>:<br />

[…] deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação,<br />

re<strong>no</strong>vação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de<br />

diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade,<br />

à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e<br />

à interação com outras crianças.<br />

Ressalta-se que as <strong>no</strong>vas diretrizes – que ampliam os objetivos da dimensão<br />

educativa – vêm ao encontro da demanda dos sistemas e das instituições,<br />

pois o processo de integração da educação <strong>infantil</strong> aos sistemas de ensi<strong>no</strong> tem<br />

impulsionado a elaboração e a revisão das propostas curriculares municipais.<br />

Há um movimento das secretarias municipais de educação para produzir<br />

instrumentos que subsidiem creches e escolas na elaboração dos seus projetos<br />

político-pedagógicos – sem dúvida, uma conquista da primeira etapa da<br />

educação básica. Não obstante isso, questões técnicas evidenciam os limites<br />

e as possibilidades das esferas locais também neste processo, seja pela<br />

qualificação da equipe técnica das secretarias, seja pelas possíveis parcerias<br />

com especialistas e universidades, seja, ainda, pelas formas mais ou me<strong>no</strong>s<br />

democráticas de participação docente na elaboração das propostas (CORSINO;<br />

NUNES, <strong>2011</strong>, p. 344).<br />

Para subsidiar a elaboração das Diretrizes, o MEC e o CNE demandaram<br />

projetos de cooperação técnica a especialistas da área, os quais foram debatidos<br />

em diversos seminários antes de serem encaminhados ao Conselho.<br />

86

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!