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Pesquisas FAU 2007/2008 - fauusp

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Além da colaboração com instituições públicas, as atividades de cultura e<br />

extensão podem assessorar movimentos sociais, como é o caso, no período<br />

levantado, da pesquisa-ação sobre as Comunas da Terra do MST, assentamentos<br />

situados nas franjas da metrópole paulistana, que apresentam as características<br />

intrigantes de serem de natureza urbana e rural ao mesmo tempo.<br />

Se o volume de produção é definitivamente positivo, é preciso reconhecer,<br />

como foi apontado, que muitos são os desafios evidenciados pelo quadro dos<br />

temas pesquisados e pela estrutura de pesquisa. Como foi observado<br />

anteriormente, o espectro é amplo e diverso. Ele fornece matéria-prima para a<br />

reflexão e exige algumas definições da comunidade <strong>FAU</strong>, tais como Diretrizes de<br />

uma Política de Pesquisa e Estrutura da Atividade de Pesquisa.<br />

A <strong>FAU</strong> criou, na graduação, uma estrutura de pesquisa composta por núcleos<br />

e laboratórios em 1997. Hoje essa estrutura não responde às necessidades da<br />

escola. A relação de Núcleos, Laboratórios e Grupos de Pesquisa é apresentada<br />

logo no início do relatório. Após o primeiro esforço de criação dos núcleos e<br />

laboratórios, o conjunto foi ganhando contribuições espontâneas dos professores<br />

e exige no momento uma atenção dos departamentos, tendo em vista a<br />

necessidade de uma reforma.<br />

O primeiro passo em direção a uma estrutura de pesquisa foi dado pela<br />

Reforma do Curso de Pós-Graduação, em 2000.<br />

Com a finalidade de aperfeiçoar a estrutura do Curso de Pós-Graduação, que<br />

reunia todas suas diversas disciplinas sob um mesmo guarda-chuva, que levava o<br />

nome de “Estruturas Ambientais Urbanas”, foi realizada uma reforma no ano de<br />

2000. O gigantismo do curso o colocava em desvantagem em relação aos<br />

programas de menor porte, diante das exigências do processo complexo de<br />

avaliação nacional das pós-graduações pela CAPES. O processo de discussão,<br />

com o envolvimento de toda a escola, concluiu com a formação de 8 áreas de<br />

concentração, que estão listadas a seguir. Não se pretendeu nenhuma ousada<br />

mudança, orientada por uma tese sobre a formação do arquiteto/planejador/<br />

paisagista/designer na pós-graduação, mas apenas organizar as tendências já<br />

existentes e presentes no ensino, na pesquisa e nas orientações, visando uma<br />

futura organização de novos programas. O resultado desse esforço, relativamente<br />

pragmático, evidencia a criação de novos espaços interdisciplinares com a<br />

manutenção de áreas mais tradicionais representadas nos departamentos ou<br />

grupo de disciplinas já existentes. O curso ganhou organicidade e maior qualidade<br />

e deverá aguardar o momento de aprofundamento das mudanças que se fazem<br />

necessárias. Essa “simples” reforma foi concluída apenas em <strong>2008</strong>, quando a<br />

nova composição da Comissão de Pós-Graduação foi aprovada na USP.<br />

14<br />

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA <strong>FAU</strong>USP:<br />

TECNOLOGIA DA ARQUITETURA;<br />

HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA E DO URBANISMO;<br />

DESIGN E ARQUITETURA;<br />

PAISAGEM E AMBIENTE;<br />

PROJETO ESPAÇO E CULTURA;<br />

HABITAT E INCLUSÃO SOCIAL;<br />

PROJETO DE ARQUITETURA;<br />

PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL.

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