Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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Todas as medições de campo aqui mencionadas foram submetidas ao processo de
estratificação, através do programa computacional “Current Distribution, Electromagnetic
interference, Ground and Soil structure analysis” (CDEGS), cujos resultados detalhados estão
apresentados nos documentos produzidos por Carvalho et al. (2008), Obase et al. (2007) e
Silva Neto et al. (2008). Assim, tomando-se como referência os resultados acima
mencionados, esses valores são aqui organizados sob a forma de gráficos de barra, contendo
as faixas de variação da resistividade do solo da primeira camada, para profundidade igual ou
maior que 0,80 m, por ser essa a referência de profundidade em que os cabos dos contrapesos
das torres são enterrados. Nas raras situações em que a profundidade da primeira camada foi
menor, considerou-se o valor da camada imediatamente abaixo, até atingir o critério de
profundidade adotada.
Inicialmente, na Figura 3.9 é apresentado o gráfico contendo as faixas de variação de
resistividade do solo entre a UHE Samuel e Itapuã do Oeste. Ao todo foram feitas 32
medições, entre as torres 13 e 171, em uma extensão aproximada de 66 km. Embora seja um
número insuficiente de medidas, os resultados refletem a ordem de grandeza da resistividade
do solo na região. Como se pode constatar, todos os valores estão acima de 1.000 Ω x m.
8
7
7
6
6
Quantidade
5
4
3
3
4
5
4
3
2
1
0
0
0 < ρ ≤ 1 0 0 0
1 0 0 0 < ρ ≤ 2 0 0 0
2 0 0 0 < ρ ≤ 3 0 0 0
3 0 0 0 < ρ ≤ 4 0 0 0
4 0 0 0 < ρ ≤ 5 0 0 0
5 0 0 0 < ρ ≤ 6 0 0 0
6 0 0 0 < ρ ≤ 7 0 0 0
ρ ≥ 7 0 0 0
Figura 3.9 Faixas de variação da resistividade do solo ao longo da LT SMAQ, trecho entre UHE Samuel
e Itapuã do Oeste