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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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A partir dos resultados apresentados por Albrecht (2008) e Faria (2002), observa-se<br />

que as descargas atmosféricas têm sua maior ocorrência no período <strong>da</strong> tarde, resultados que,<br />

em certa medi<strong>da</strong>, combinam com as informações gerais de Pinto Júnior e Almei<strong>da</strong> Pinto<br />

(1996), segundo os quais, as nuvens de tempestades tem sua máxima ocorrência entre 16h00 e<br />

18h00. Como os sistemas elétricos aéreos são significativamente afetados por esses eventos<br />

naturais, seu reflexo no período <strong>da</strong> tarde é confirmado pelos registros <strong>da</strong>s ocorrências no<br />

Sistema PRE de Rondônia. A título de exemplo, tomando-se como referência o PRE Itapuã,<br />

65,9% <strong>da</strong>s interrupções ocorreram no intervalo horário <strong>da</strong>s 12h00 e 00h00.<br />

No que diz respeito ao tempo de duração <strong>da</strong>s tempestades, a máxima ativi<strong>da</strong>de de<br />

descargas atmosféricas pode permanecer por aproxima<strong>da</strong>mente 7 horas. (FARIA, 2002).<br />

Segundo Albrecht (2008), no universo <strong>da</strong>s 1.140 nuvens com ativi<strong>da</strong>des <strong>elétrica</strong>s, cita<strong>da</strong>s<br />

anteriormente, 351 apresentaram tempo de vi<strong>da</strong> menor que 30 minutos; 447 apresentaram<br />

tempo de vi<strong>da</strong> entre 30 e 60 minutos; 251 tempestades apresentaram tempo de vi<strong>da</strong> entre 60 e<br />

120 minutos; uma parcela menor, igual a 91 tempestades, apresentou tempo de vi<strong>da</strong> maior que<br />

120 minutos.<br />

Como visto <strong>através</strong> <strong>da</strong> exposição feita ao longo desta Subseção, durante o período de<br />

tempo em que o Sistema PRE fica fora de operação podem ocorrer várias descargas<br />

atmosféricas com possibili<strong>da</strong>de de causar interrupção. Neste ponto, vale ressaltar, que a<br />

metodologia de cálculo de NIDD e NIDI (com Ng = 10 descargas/km 2 /ano), considera to<strong>da</strong>s<br />

as descargas incidentes sobre determina<strong>da</strong> área equivalente <strong>da</strong> LT. Desse modo, fica evidente<br />

que o número de interrupções verificados na prática operacional do Sistema PRE de Rondônia<br />

deve ser bem menor que o estimado, o que concor<strong>da</strong> com os resultados obtidos. Porém, é<br />

possível estabelecer alguma relação entre os resultados verificados e estimados? Essa resposta<br />

exige cautela e remete a algumas análises, desenvolvi<strong>da</strong>s em segui<strong>da</strong>.<br />

Até aqui, tem-se admitido que a aplicação <strong>da</strong> metodologia mostra<strong>da</strong> no Capítulo 4<br />

resultou na identificação correta de to<strong>da</strong>s as interrupções do Sistema PRE, especialmente<br />

aquelas associa<strong>da</strong>s às descargas atmosféricas. Visando confirmar esse pressuposto, os valores<br />

totais do NIV mostrados nas Tabelas 5.32 e 5.33 foram organizados dentro de ca<strong>da</strong> mês do<br />

período de estudo, como indicado na Tabela 5.34.

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