Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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A torre mostrada na Figura 5.12 é considerada como referência para análise dos surtos
de tensão na linha advindos de descargas atmosféricas diretas e indiretas. Como se pode ver
na referida Figura, apresentada em seguida, a base da torre, considerada como a parte fixa,
equivale a 17,03 m. Para as torres que não são se suspensão simples tipos S21 e S22, a
dimensão do corpo é diferente. Ou seja, as torres no trecho entre a UHE Samuel e Ji-Paraná,
apresentam diferentes alturas, que vão depender do tipo, base, corpo, pé e da variação do topo
da fundação em relação ao plano altimétrico considerado no ponto de locação. As alturas e
respectivas quantidades estão indicadas na Tabela 5.3.
Tabela 5.3 - Alturas e quantidades de torres da LT 230 kV entre a UHE Samuel e Ji-Paraná
ALTURA QUANTIDADE ALTURA QUANTIDADE ALTURA QUANTIDADE
19 m 12 25 m 25 31 m 88
20 m 9 26 m 34 32 m 87
21 m 13 27 m 36 33 m 148
22 m 17 28 m 54 34 m 61
23 m 11 29 m 85 35 m 6
24 m 14 30 m 114 56 m 2
Fonte dos dados: ELETRONORTE (1993, 1994)
De acordo com a Tab. 5.3, as torres com altura em torno de 33 m são a maioria,
seguida da torre de altura em torno de 30 m. Assim, as torres com alturas entre 30 e 33
representam mais de 53 % do total. Por essa razão essas alturas são consideradas como
referência nos cálculos e simulações desenvolvidos nas seções seguintes.
5.2.2 Instalação do Cabo OPGW
No final de 2006 a ELETRONORTE concluiu a instalação de mais um cabo nas torres
da LT 230 kV. Trata-se do cabo com fibra óptica (OPGW) utilizado para comunicação de
voz e dados. No trecho entre a UHE Samuel e Itapuã do Oeste o cabo foi adicionado aos
cabos já existentes, conforme mostra a foto da Figura 5.13. Nos demais trechos, um dos cabos
para-raios foi substituído pelo OPGW.
Em todas as torres o cabo OPGW é aterrado, exceto na torre 164, onde é feita a
derivação para atender a localidade de Itapuã do Oeste. Suas principais características são:
• cabo OPGW-SM-12,4 36FO (OPGW 24A56s)