Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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O desenvolvimento do EGM, sobretudo a partir da pesquisa de Armstrong e
Whitehead (1968), conferiu ao modelo boa concordância com dados de campo, porém, como
reconhecido pelo IEEE Working Group (1985) entre outros, o conceito de distância de atração
utilizada pelo modelo não é suficientemente compatível com a natureza física do fenômeno da
descarga atmosférica. Assim, o desenvolvimento final da descarga para a linha ou para o solo
é o foco de estudo de muitos pesquisadores, cabendo salientar as propostas de raio de atração
de Eriksson, (1987a, 1987b), distância lateral de Dellera e Garbagnati (1990) e a distância de
atração de Rizk (1990).
O raio de atração proposto por Eriksson introduz no EGM uma dependência formal da
altura da estrutura. As melhorias propostas para o modelo foram derivadas de observações de
descargas atmosféricas em vários tipos de estruturas, com alturas variando de 22 m a mais de
540 m, sendo tais estruturas localizadas em diversas partes do mundo. Por essa razão, esses
dados foram normalizados para N g = 1 /km 2 /ano, resultando no gráfico mostrado na Figura
5.46. Em sua análise, Eriksson considerou a presença de descargas ascendentes no caso de
objetos com altura superior a 100 m.
Figura 5.46 Incidência de descargas atmosféricas em estruturas com diferentes alturas.
Fonte: Figura adaptada de Eriksson (1987a)