Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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Para as situações práticas de linhas de transmissão, com alturas de condutores entre
10 m e 60 m, Eriksson (1987b) apresenta duas equações para cálculo do raio de atração, quais
sejam:
a) para estruturas:
Ra = 0,84. h 0,6 . I 0,74 (5.37);
b) para condutores:
Ra = 0,67. h 0,6 . I 0,74 (5.38),
Onde:
h = altura da estrutura ou do condutor, em metros;
I = valor de pico da corrente de descarga, em quiloamperes.
De uma maneira geral, considerando-se a atração de raios exercida pelas estruturas e
sua incidência em linhas de transmissão, Eriksson (1987a, 1987b) propõe um valor médio de
raio de atração a partir da combinação de duas equações. A primeira é obtida empiricamente a
partir da análise de incidência de raios em um grande número de estruturas, como já
mencionado, considerando-se apenas as estruturas até 100 m de altura, no pressuposto de que
até essa faixa de altura incidem somente descargas descendentes (nuvem-solo). A referida
equação é representada por:
Ra = 16,6. H 0,55 (5.39)
A segunda equação é obtida analiticamente a partir da Equação (5.37), considerando
uma amplitude mediana de corrente de descarga igual a 35 kA, resultando em:
Ra = 12. H 0,6 (5.40)
De acordo com a argumentação de Eriksson (1987a), dada a grande dispersão dos
dados, combinada com as simplificações adotadas no modelo analítico e consequentemente
diferenças desprezíveis entre os expoentes de H, é possível combinar as expressões empíricas
e analíticas, resultando na seguinte equação: