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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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55<br />

Ain<strong>da</strong> segundo os autores citados, visando contornar a possibili<strong>da</strong>de de ocorrência do<br />

fenômeno de ressecamento do solo, o mesmo critério adotado por Iliceto et al. (1989) foi<br />

considerado, o qual recomen<strong>da</strong> a utilização <strong>da</strong> Equação (2.1), proposta por Ollendorff. Assim,<br />

na determinação <strong>da</strong> máxima elevação do potencial na malha, ABB e MARTE (1995),<br />

adotaram as seguintes premissas:<br />

elevação de temperatura em relação à ambiente de 65 o C, sendo considera<strong>da</strong> a<br />

temperatura ambiente no valor fixo de 35 o C;<br />

condutivi<strong>da</strong>de térmica máxima do solo de 3 W/m. o C;<br />

resistivi<strong>da</strong>de do solo equivalente à <strong>da</strong> primeira cama<strong>da</strong> se a profundi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

mesma for maior que 5 metros;<br />

utilização <strong>da</strong> resistivi<strong>da</strong>de aparente (ρ a ), quando a primeira cama<strong>da</strong> não<br />

ultrapassar a 5 metros.<br />

A resistivi<strong>da</strong>de do solo na faixa de 10 a 100 Ω.m apresentam uma variação na<br />

condutivi<strong>da</strong>de térmica de 1,0 a 3,0 W/m.ºC. Contudo, nos locais selecionados para as malhas<br />

de terra, tem-se encontrado valores entre 350 e 1.700 Ω.m. Segundo avaliação feita por<br />

ABB; MARTE (1995), mesmo a adoção de 3,0 W/m.ºC, considera<strong>da</strong> no projeto, ain<strong>da</strong><br />

representa um fator de segurança bastante conservador. Os <strong>da</strong>dos utilizados para cálculo e<br />

referência para o projeto <strong>da</strong>s malhas independentes, equivalentes a resistivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> primeira<br />

cama<strong>da</strong> do solo (ρ 1 ) ou resistivi<strong>da</strong>de aparente (ρa), corrente de regime permanente (In),<br />

corrente de curto-circuito (Icc), tempo de eliminação <strong>da</strong> falta (t), máxima elevação de<br />

potencial na malha (Ue máx ) e resistência máxima permiti<strong>da</strong> para a malha de terra. (R máx ), são<br />

apresentados na Tabela 2.6.<br />

Tabela 2.6 – Dados utilizados para cálculo <strong>da</strong>s malhas de terra independentes do PRE Rondônia<br />

Locali<strong>da</strong>des<br />

ρ 1<br />

(Ω . m)<br />

ρa<br />

(Ω . m)<br />

In<br />

(A)<br />

Icc<br />

(A)<br />

t<br />

(s)<br />

Ue máx<br />

(V)<br />

R máx<br />

(Ω)<br />

Cacaulândia 461,0 xxx 40 690 1,0 424 10,60<br />

Jaru 13 860,8 490,7 160 915 1,0 437 2,73<br />

Ouro Preto do Oeste 926,9 577,7 120 835 1,0 475 3,96<br />

Jamari (Itapuã do Oeste) 1.146,9 xxx 36,0 1.870 1,0 669 18,58<br />

Alto Paraíso 891,3 xxx 40 600 1,0 590 14,74<br />

Santa Cruz <strong>da</strong> Serra 1.672,1 490,2 40 250 1,0 437 10,90<br />

Rio Crespo 474,9 xxx 40 645 1,0 430 10,76<br />

SE Ariquemes II 1.249,6 xxx 240 1.350 1,0 698 2,91<br />

Samuel 353,1 335,1 120 6.750 0,5 362 3,01<br />

Fonte: (ABB; MARTE, 1995)<br />

13 Aterramento <strong>da</strong>s malhas independentes e banco de capacitores;

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