Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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203 Figura 5.41 Distribuição espacial da densidade de descargas nuvem-solo (positivas e negativas) detectadas pela rede de sensores da BLDN no período de 2000 a 2004 Fonte: Albrecht (2008, p. 39) Por meio do programa “Google Earth”, Silva Neto et al. (2009) localizaram no mapa de Rondônia os pontos correspondentes à LT 230 kV contendo o PRE. Sobrepondo essas
204 informações sobre os mapas da Fig. 5.41, foi possível identificar as diferentes densidades de descargas atmosféricas ao longo da linha e determinar os valores médios nos trechos entre a UHE Samuel – Ariquemes (LT SMAQ) e Ariquemes – Jaru (LT AQJR). Desse modo, foram obtidos os seguintes resultados: • LT SMAQ, entre a UHE Samuel e Itapuã do Oeste – N g = 23 descargas/km 2 /ano; • LT AQJR, entre Ariquemes e Jaru – N g = 18 descargas/km 2 /ano. Utilizando dados registrados pelo LIS no período de 1998 a 2005, totalizando oito anos, Pinto Júnior et al. (2007) prepararam um mapa de densidade de descargas atmosféricas do Brasil, com resolução de 30 km x 30 km. De acordo com a tonalidade de cores adotada no mapa para graduar o número de raios/km 2 , verifica-se que em Rondônia a densidade média é de 8 a 12 descargas/km 2 /ano. Na região de instalação do PRE a densidade média é de 10 descargas/km 2 /ano. Na Figura 5.42 é mostrado mais um mapa de densidade de descargas atmosféricas no Brasil, recentemente apresentado por Pinto Júnior, Naccarato e Campinho (2008), a partir de dados coletados pela rede BrasilDAT e LIS no período de 1998 a 2007. A resolução do mapa é de 25 km x 25 km, e de acordo com a variação de cores, é possível concluir que a densidade média de descargas atmosféricas nuvem-solo em Rondônia está entre 5 e 10 descargas/km 2 /ano. Na região de instalação do PRE a densidade média é de aproximadamente 8 descargas/km 2 /ano. Os diferentes dados sobre a densidade de descargas atmosféricas apresentadas nesta Subseção mostram que a escolha desse parâmetro para estimativa do número descargas que atinge a LT exige cautela. Um valor médio de N g = 10 descargas/km 2 /ano é inicialmente adotado neste trabalho visando a estimativa do efeito das descargas diretas e indiretas no Sistema PRE de Rondônia.
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AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇ
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ANEXO METODOLOGIA DE CÁLCULO DO DE
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