22.01.2014 Views

Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

187<br />

Os estudos desenvolvidos por Piantini mostram que o modelo de Rusck<br />

(RUSCK, 1958) leva a resultados coerentes, que podem ser justificados <strong>através</strong> dos campos<br />

eletromagnéticos associados com o fenômeno. Entretanto, essa teoria não leva em<br />

consideração a incidência de descargas atmosféricas em estruturas metálicas e com isso não<br />

gera bons resultados quando as tensões calcula<strong>da</strong>s são compara<strong>da</strong>s com as apresenta<strong>da</strong>s por<br />

Yokoyama, Miyake e Mitani (1983, 1986). Além disso, o comprimento do canal e <strong>da</strong> linha é<br />

considerado infinito e o efeito do “leader” ascendente não é considerado.<br />

Cumpre salientar, que o ERM baseia-se na teoria de Rusck, porém apresenta<br />

modificações em relação à formulação original que permitem considerar os comprimentos<br />

finitos do canal e <strong>da</strong> linha, bem como o caso de linha em ângulo. O modelo não adota a<br />

simplificação utiliza<strong>da</strong> por Rusck (1958), segundo o qual o campo elétrico é admitido como<br />

constante na região entre a linha e o solo. Adicionalmente, é possível considerar o caso de<br />

descargas atmosféricas em estruturas metálicas, como torres nas vizinhanças <strong>da</strong> linha,<br />

conforme (PIANTINI, 1991; PIANTINI; JANISZEWSKI, 1998), assim como a ocorrência<br />

de “leader” ascendente (PIANTINI; JANISZEWSKI, 1996a, 2003). Finalmente, o modelo<br />

possibilita a análise de linhas considerando a presença de transformadores, condutor neutro,<br />

para-raios (PIANTINI, 1991; PIANTINI; JANISZEWSKI, 1996b) e múltiplos aterramentos<br />

(PIANTINI, 1997).<br />

Pode-se demonstrar que o ERM e o modelo de Agrawal et al. (1980) são equivalentes<br />

para o caso de canal de descarga perpendicular ao plano <strong>da</strong> terra (COORAY, 1994;<br />

MICHISHITA; ISHII 1997). Nesse sentido, Piantini et al. (2007), apresentaram as<br />

comparações entre tensões medi<strong>da</strong>s e calcula<strong>da</strong>s que comprovam a vali<strong>da</strong>de do modelo de<br />

Agrawal. A seguir, na Figura 5.29 é apresentado esquematicamente uma estrutura atingi<strong>da</strong> por<br />

uma descarga, incluindo a imagem correspondente. Também estão apresenta<strong>da</strong>s a distribuição<br />

linear de cargas (q 0 ), bem como a corrente no canal e na estrutura em dois instantes: no início<br />

do “return stroke” (t 0 ) e no tempo t (maior que t 0 ). O solo é considerado um plano<br />

perfeitamente condutor e a linha, de altura h, está situa<strong>da</strong> a uma distância r 0 <strong>da</strong> estrutura<br />

metálica.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!