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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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63<br />

Com relação às interrupções na linha PRE, no período de três anos, a taxa de<br />

saí<strong>da</strong> média foi em torno de 57 saí<strong>da</strong>s/100km/ano, confirmando que a operação do PRE não<br />

introduziu problemas ao desempenho do circuito principal, visto que a taxa de saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> LT é<br />

bem inferior. Comparativamente, linhas de 34,5 kV na mesma região, modela<strong>da</strong>s para a<br />

mesma extensão <strong>da</strong> linha PRE Jaru, e considerando to<strong>da</strong>s as causas, ou seja, não apenas<br />

descargas atmosféricas, apresentam uma taxa de saí<strong>da</strong>, equivalente a 62 saí<strong>da</strong>s/100km/ano.<br />

c) Desempenho do sistema de aterramento<br />

Diferente de uma instalação <strong>elétrica</strong> convencional onde o sistema de aterramento é<br />

projetado para suportar correntes de falta por tempos relativamente curtos, o PRE no esquema<br />

trifásico impõe sobre o sistema de aterramento a circulação permanente <strong>da</strong> corrente de carga,<br />

visto que a terceira fase é desempenha<strong>da</strong> pelo solo. Assim, cui<strong>da</strong>dos especiais foram tomados<br />

em relação ao monitoramento <strong>da</strong>s tensões de passo e toque. Nesse sentido, quando <strong>da</strong><br />

realização do comissionamento do PRE Jaru, foram feitas medições na subestação supridora<br />

Ariquemes II (localiza<strong>da</strong> em Ariquemes e denomina<strong>da</strong> operacionalmente de SEQM II) e<br />

subestação distribuidora Jaru I (localiza<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong>de de Jaru e denomina<strong>da</strong> operacionalmente<br />

de SEJA).<br />

Em Ariquemes e Jaru, optou-se por fazer medição <strong>da</strong> resistência de aterramento<br />

aplicando-se o método de injeção de corrente diretamente na malha, e calculando-se o valor<br />

<strong>da</strong> resistência a partir <strong>da</strong>s leituras de tensão e corrente. Obteve-se com esse método, o valor de<br />

5,87 na malha de aterramento independente em Ariquemes II. Apesar desse valor resultar<br />

menor que o previsto em projeto, igual a 5,99 Ω, mostrado na Tabela 2.7, ele ultrapassa o<br />

valor de segurança Rmáx igual a 2,91 Ω (ver Tabela 2.6), calculado conforme o critério de<br />

Ollendorff. Para se conseguir reduzir o valor inicialmente medido, tomou-se a providência de<br />

interligar a malha de terra independente com a malha <strong>da</strong> subestação supridora e os<br />

contrapesos de 10 torres no sentido Ariquemes – UHE Samuel (D’AJUZ, et al. 1997),<br />

conforme indicado na Figura 2.24. Como resultado, obteve-se um valor final de resistência de<br />

terra igual a 2,38 Ω.<br />

Aplicando-se o mesmo método, na malha independente de Jaru I foi encontrado o<br />

valor de 12,41 , bem acima do valor previsto, que foi de 2,61 . Para se obter a redução do<br />

valor encontrado, foi feito a interligação <strong>da</strong> malha independente com a malha de segurança <strong>da</strong>

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