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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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a) o cabo para-raios isolado e energizado em Média Tensão não deve ter sua eficiência<br />

de proteção comprometi<strong>da</strong>;<br />

b) os isoladores do cabo para-raios devem conter o dispositivo centelhador com eletrodos<br />

devi<strong>da</strong>mente espaçados, como é normalmente feito em linha de Extra Alta Tensão<br />

com cabos para-raios isolados. O fechamento de arco entre os eletrodos causado por<br />

descargas atmosféricas, ou por excepcional sobretensão de manobra (chaveamento),<br />

deve se auto-extinguir logo após a ocorrência do distúrbio;<br />

c) na operação em estado permanente o cabo para-raios é submetido à tensão induzi<strong>da</strong><br />

dos condutores <strong>da</strong> LT (devido ao acoplamento capacitivo e magnético) que se<br />

superpõem à que<strong>da</strong> de tensão devido à carga supri<strong>da</strong>. Desse modo, a tensão não pode<br />

exceder à faixa de variação padroniza<strong>da</strong>;<br />

d) um curto-circuito assimétrico na LT em Alta Tensão pode induzir considerável<br />

sobretensão no cabo para-raios. Também esses valores devem ser mantidos dentro de<br />

limites aceitáveis;<br />

e) quando o disjuntor de alimentação do cabo para-raios é aberto, pode ocorrer o<br />

fenômeno de ferroressonância no circuito formado pelas capacitâncias entre o cabo<br />

para-raios e os condutores <strong>da</strong> LT (C 01 , C 02, C 03 ) e a impedância de saturação e<br />

magnetização dos transformadores de distribuição conectados entre os cabos e o solo.<br />

Medi<strong>da</strong>s preventivas devem ser estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s para contornar essa situação;<br />

f) a sobretensão no cabo para-raios, induzi<strong>da</strong>s em consequência de manobras de<br />

energização e desenergização <strong>da</strong> LT, bem como a sobretensão advin<strong>da</strong> <strong>da</strong>s manobras<br />

de chaveamento do cabo para-raios, devem ser analisa<strong>da</strong>s, especialmente no que diz<br />

respeito à coordenação do isolamento;<br />

g) nos cálculos de que<strong>da</strong> de tensão, ou acréscimos de tensão induzi<strong>da</strong> ao longo do cabo<br />

para-raios, deve-se levar em conta o deslocamento dos condutores fase <strong>da</strong> LT em<br />

relação à fase e à corrente de retorno do cabo para-raios energizado;<br />

h) os eletrodos de aterramento, expostos permanentemente à circulação de corrente,<br />

devem ser verificados quanto aos aspectos de aquecimento do solo e segurança.<br />

Em trabalho publicado no <strong>IEE</strong>E, na revista “Transactions on Power Delivery”,<br />

Iliceto et al. (1989) mostram os primeiros resultados operacionais do sistema PRE<br />

experimental aplicado em Gana. Nessa publicação, os autores apresentam as diferentes<br />

possibili<strong>da</strong>des de aplicação <strong>da</strong> <strong>tecnologia</strong> PRE, compondo um total de quatro esquemas,<br />

como mostra a Figura 2.2.

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