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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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173<br />

Figura 5.21 Circuito representativo para obtenção <strong>da</strong> tensão de topo <strong>da</strong> torre<br />

A relação indica<strong>da</strong> entre parêntesis na Equação 5.14 é a impedância resultante <strong>da</strong><br />

conexão em paralelo, entre a impedância de surto <strong>da</strong> torre e a impedância de surto do cabo<br />

para-raios, equivalente a Z gw /2. Após o instante inicial, a tensão U u propagando-se ao longo<br />

<strong>da</strong> torre pode sofrer drásticas alterações a depender dos valores <strong>da</strong>s tensões refleti<strong>da</strong>s no ponto<br />

de conexão com a resistência de terra <strong>da</strong> torre (R t ). Valores de R t menores que Z t provoca<br />

on<strong>da</strong>s refleti<strong>da</strong>s de sinal negativo, cujo efeito é no sentido de inibir o crescimento <strong>da</strong> on<strong>da</strong><br />

incidente no topo <strong>da</strong> torre, caso o tempo de viagem <strong>da</strong> on<strong>da</strong>, do pé <strong>da</strong> torre ao topo, seja<br />

inferior ao tempo para que a on<strong>da</strong> incidente atinja seu valor máximo. Portanto, é desejável que<br />

o valor <strong>da</strong> resistência de terra do contrapeso <strong>da</strong> torre seja o menor possível, dentro do objetivo<br />

de assegurar menor valor de tensão no topo <strong>da</strong> torre e, consequentemente, menor solicitação<br />

na cadeia de isoladores. Caso contrário, pode resultar em valores elevados de tensão no topo<br />

<strong>da</strong> torre, tendo como consequência descargas disruptivas de retorno (‘backflashover”) sobre a<br />

cadeia de isoladores.<br />

Nas simulações, usualmente as torres são representa<strong>da</strong>s por linhas de transmissão, com<br />

veloci<strong>da</strong>de de propagação do surto de corrente de descarga que varia, em relação à veloci<strong>da</strong>de<br />

de propagação <strong>da</strong> luz no vácuo, 85%, conforme Greenwood (1991), 97%, considerado por<br />

Gatta, Iliceto e Lauria (2001) e 100%, conforme Anderson (1987), Araujo e Neves (2005).<br />

No que diz respeito à impedância de surto <strong>da</strong> torre, na literatura técnica são<br />

encontrados diferentes valores de referência. De acordo com Anderson, usualmente são<br />

adota<strong>da</strong>s valores de Z t na faixa de 100 Ω a 300 Ω. Nos estudos feitos por Gatta, Iliceto e<br />

Lauria, a respeito de surtos de tensão em torres com cabos para-raios isolados e energizados,

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