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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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247<br />

Tabela 5.31 - Desempenho comparativo entre o PRE e LT 34,5 kV frente a descargas atmosféricas<br />

Classificação<br />

LT 34, 5 kV<br />

PRE Itapuã<br />

CFO = 200 kV CFO = 275 kV<br />

sem OPGW com OPGW 0,0 Ω.m 1.000,0 Ω.m 0,0 Ω.m 1.000,0 Ω.m<br />

NIDD 166,0 164,0 77,0 77,0 77,0 77,0<br />

NIDI 61,0 33,0 3,5 70,0 0,0 31,5<br />

TOTAL 227,0 197,0 80,5 147,0 77,0 108,5<br />

De acordo com a Tabela 5.31, quando se observa separa<strong>da</strong>mente o NIDD e o NIDI,<br />

importantes considerações devem ser feitas. Assim, em relação ao NIDD, no PRE, a<br />

introdução do OPGW implica em uma ligeira redução nas interrupções advin<strong>da</strong>s de descargas<br />

atmosféricas diretas, ao passo que na LT 34,5 kV, em qualquer <strong>da</strong>s condições adota<strong>da</strong>s não há<br />

alteração no NIDD. Comparando-se as duas <strong>tecnologia</strong>s, o NIDD maior do PRE é explicado<br />

pela altura <strong>da</strong>s torres <strong>da</strong> LT 230 kV em relação à altura dos postes <strong>da</strong> LT 34,5 kV, visto que,<br />

as estruturas com maior altura são mais propensas a serem atingi<strong>da</strong>s por descargas<br />

atmosféricas (<strong>IEE</strong>E, 2004), sendo tal assertiva prevista na Equação (5.43). No caso do PRE<br />

Itapuã, foi considera<strong>da</strong> a altura média <strong>da</strong>s torres igual a 33 m, contra 9,5 m de altura dos<br />

postes <strong>da</strong> LT 34,5 kV.<br />

A LT 34,5 kV com a CFO = 200 kV e resistivi<strong>da</strong>de do solo igual a 1.000 Ω.m<br />

apresenta o NIDI maior em qualquer situação do PRE, ou seja, sem, ou com o cabo OPGW.<br />

Com a CFO = 275 kV, a LT 34,5 kV e o PRE apresentam desempenho frente às descargas<br />

atmosféricas indiretas praticamente iguais.<br />

É interessante observar que a consideração <strong>da</strong><br />

resistivi<strong>da</strong>de na estimativa do NIDD <strong>da</strong> LT 34,5 kV resultou em tensões induzi<strong>da</strong>s mais<br />

eleva<strong>da</strong>s, ultrapassando a CFO <strong>da</strong> isolação <strong>da</strong> linha de média tensão e, consequentemente,<br />

provocando interrupção. De forma oposta, no PRE com cabo OPGW, são considera<strong>da</strong>s as<br />

resistências de pé de torre, mas estas têm o efeito de reduzir a tensão resultante nos cabos <strong>da</strong><br />

linha PRE, visto que, a tensão induzi<strong>da</strong> no cabo OPGW atua em oposição ao crescimento <strong>da</strong><br />

tensão induzi<strong>da</strong> nos cabos PRE.<br />

Comparativamente, o PRE apresenta maior número de interrupções por descargas<br />

atmosféricas em relação a LT 34,5 kV. Entretanto, se o desempenho do PRE frente a<br />

descargas atmosféricas é inferior ao de uma LT 34,5 kV, seu desempenho é muito melhor em

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