Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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Os cálculos foram realizados considerando-se duas situações extremas: a descarga
ocorrendo em frente a uma torre (caso mais crítico), ou equidistante a duas torres, sendo que
em todas as situações a tensão foi calculada entre os terminais do isolador mais próximo ao
local de incidência da descarga. A estimativa do número médio anual de vezes em que as
tensões induzidas atingem valores superiores à CFO foi feita considerando-se a média desses
dois valores. Quando se considerou o caso em que a linha tinha o cabo OPGW instalado, as
simulações foram efetuadas admitindo-se os seguintes valores para a resistência de terra:
10 Ω, 18 Ω e 32 Ω. A escolha desses valores está baseada nos resultados das medições de
resistência de terra efetuadas ao longo da LT SMAQ (trecho PRE Itapuã), cujos resultados
estão indicados na Fig. 5.51. Adotou-se também como premissa, que as descargas incidiram
sempre do lado da linha onde se encontra a fase mais afastada do cabo OPGW. Essa é a
situação mais crítica, pois as tensões induzidas nos condutores PRE nessa condição são
superiores àquelas induzidas quando a descarga incide à mesma distância da linha, porém do
lado oposto da mesma, ou seja, mais próxima à fase situada à menor distância do cabo
OPGW.
A determinação dos parâmetros para representação da torre foi feita a partir de
Z gw = 526,3 Ω e Z t = 150 Ω, resultando nos seguintes valores:
Z’ gw = 191,1 Ω;
Caso a: Rt = 10 Ω R’t = 11 Ω;
L’ = 19 µH.
Z’ gw = 191,1 Ω;
Caso b: Rt = 18 Ω R’t = 20 Ω;
L’ = 21 µH.
Z’ gw = 191,1 Ω;
Caso c: Rt = 32 Ω R’t = 41 Ω;
L’ = 26 µH.
Embora a indutância varie em função da resistência de terra, as simulações referentes
às três situações foram realizadas admitindo-se para L’ o valor correspondente ao Caso b