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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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264<br />

A Equação (5.53) traz embuti<strong>da</strong> to<strong>da</strong>s as características geométricas e <strong>elétrica</strong>s <strong>da</strong><br />

LT 230 kV com PRE e respectivo cabo OPGW, além <strong>da</strong>s características próprias do meio<br />

ambiente onde está instalado este sistema elétrico, com destaque para a ocorrência de<br />

descargas atmosféricas, uma vez que elas são determinantes na relação entre NIE e NIV.<br />

Entretanto, a carência de medições, específicas e com precisão, sobre as características <strong>da</strong>s<br />

descargas atmosféricas na região, cobrindo séries históricas acima de 10 anos, introduz<br />

incertezas nos resultados obtidos. Um exemplo ilustrativo é o caso do Ng. Como visto na<br />

Subseção 5.5.1, baseado no que se tem disponível para a região, o Ng apresenta variações<br />

que vão de 3,8 a 23 descargas/km 2 /ano.<br />

Também, é interessante observar, que a ca<strong>da</strong> interrupção verifica<strong>da</strong> no Sistema PRE<br />

por descarga atmosférica está associa<strong>da</strong> uma trovoa<strong>da</strong>. Assim, igualando-se o NIV anual ao<br />

número de trovoa<strong>da</strong>s, obtém-se <strong>através</strong> <strong>da</strong> Equação (5.3), Ng = 3,0 descargas/km 2 /ano para o<br />

PRE Itapuã e Ng = 3,3 descargas/km 2 /ano para o PRE Jaru. Tomando-se por base a discussão<br />

feita sobre o tempo em que o PRE fica fora de operação após a ocorrência de uma<br />

interrupção, os valores verificados de Ng indicam que o número de descargas atmosféricas na<br />

região de instalação do PRE é bem superior ao verificado. Portanto, a consideração de<br />

Ng = 10 descargas/km 2 /ano, é uma premissa adota<strong>da</strong> nesta tese que certamente converge para<br />

o valor mais provável, apesar de sua incerteza.<br />

Outras incertezas dizem respeito às características <strong>da</strong>s descargas atmosféricas<br />

associa<strong>da</strong>s à amplitude do pico de corrente e de sua forma de on<strong>da</strong>, a partir <strong>da</strong> qual são<br />

definidos vários parâmetros, como previamente apresentado na Seção 5.1. Vale ressaltar, que<br />

o estudo original <strong>da</strong> distribuição de frequência <strong>da</strong> amplitude do pico de corrente de descargas<br />

atmosféricas nuvem-solo negativas, medi<strong>da</strong>s em estruturas com altura menor que 60 m, foi<br />

baseado em <strong>da</strong>dos obtidos de várias partes do Mundo, como Austrália, Estados Unidos, África<br />

do Sul, Suíça e mais alguns países <strong>da</strong> Europa (CIGRÉ, 1991; HILEMAN, 1999). Ou seja, as<br />

condições ambientais desses países (como clima, relevo, características <strong>da</strong>s tempestades,<br />

localização em relação a linha do Equador, etc.), são diferentes em relação ao Brasil. Esse é o<br />

primeiro motivo pelo qual é utilizado nesta tese a Equação 5.9, resultante <strong>da</strong> a<strong>da</strong>ptação <strong>da</strong><br />

curva estatística log-normal, obti<strong>da</strong> a partir <strong>da</strong>s medições feitas no Morro do Cachimbo, em<br />

Minas Gerais.

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