Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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torres estão associados a menores valores de corrente crítica. Chamam a atenção os baixos
valores das correntes críticas quando se considera a descarga atmosférica incidindo
diretamente nos cabos PRE, onde o valor máximo, considerando-se a presença do cabo
OPGW, é de 1.130 A e o mínimo 990 A, independente se de considerar ou não o efeito da
ionização do solo.
Também foram feitas simulações de descargas diretas nos cabos para-raios
energizados da linha PRE desconsiderando a presença do cabo OPGW. A corrente crítica
nesse caso é igual a 900 A, independentemente do valor da resistência de terra e da
consideração do efeito de ionização do solo.
Tabela 5.13 - Correntes críticas de disrupção na cadeia de isoladores dos cabos PRE da LT
SMAQ - Trecho entre a UHE Samuel e Itapuã do Oeste
Corrente Crítica (kA)
Local Condição
12 Ω 19 Ω 28 Ω 41 Ω 60 Ω 96 Ω
Descarga Direta na Torre
Sem OPGW
Com OPGW
Ionização
Ionização
Com Sem Com Sem
16,50 12,60 9,40 6,40 4,40 2,80
16,50 12,60 9,50 6,50 4,50 2,90
23,50 18,10 14,10 10,10 7,60 5,60
23,50 18,20 14,20 10,50 7,80 5,60
Descargas Diretas nos cabos PRE
Com OPGW
Sem Ionização
Com Ionização
PRE 2 PRE 1 PRE 2 PRE 1
1,13 1,10 1,10 1,05 1,05 1,06
1,00 0,99 1,00 1,00 1,01 1,02
1,13 1,10 1,10 1,05 1,05 1,06
1,00 0,99 1,00 1,00 1,01 1,01
O critério adotado nas simulações para determinação da corrente crítica consistiu na
adoção do valor em que ocorreu a primeira disrupção em qualquer uma das cadeias de
isoladores da linha PRE.