Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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165 Figura 5.17 Formas de onda de impulso atmosférico aplicado na cadeia de isoladores a) aplicação sem disrupção; b) aplicação com disrupção A Figura 5.18 apresenta a cadeia de isoladores sob ensaio, com registro do momento eu que ocorre a disrupção entre os eletrodos do centelhador. Figura 5.18 Disrupção no centelhador da cadeia de isoladores sob ensaio Os resultados dos ensaios, com os valores de tensão disruptiva medidos e corrigidos para as condições normalizadas de temperatura, umidade e pressão (temperatura = 20 ºC, umidade absoluta = 11 g/m 3 e pressão = 101,3 kPa), estão apresentados na Tabela 5.4, a seguir.
166 Tabela 5.4 - Tensões de descargas disruptivas a 50%, para diferentes ajustes do centelhador Amostra Ajuste do Tensão Disruptiva – U 50 Polaridade Positiva Tensão Disruptiva – U 50 Polaridade Negativa Centelhador Medida Normalizada Medida Normalizada 1 26,0 cm 220 kV 237 kV 210 kV 226 kV 2 29,5 cm 240 kV 258 kV 216 kV 232 kV 3 33,0 cm 261 kV 281 kV 258 kV 278 kV Aplicando-se os fatores de correção indicados na NBR 6936 (ABNT, 1992), os valores das tensões de descargas disruptivas a 50 % para as condições atmosféricas típicas de Rondônia ( temperatura = 25,5 ºC e pressão atmosférica = 99,7 kPa) são equivalentes a 275 kV para a polaridade positiva e 273 kV para a polaridade negativa. Vale ressaltar que a modelagem ou critério para a disrupção de isoladores é um ponto importante para análise de desempenho de linhas de transmissão. Porém, não existe ainda na literatura, um modelo genérico para a disrupção das isolações que considere todas as possibilidades e combinações de formas de onda na qual os mesmos estão sujeitos. Darveniza e Vlastos (1988) apresentaram estudos teóricos e empíricos em que se calcula um fator que se ultrapassado ocorre a disrupção das isolações. Esse fator é o índice ou efeito disruptivo crítico (DE) que depende da amplitude e da duração do surto de tensão, e é calculado por: DE = Onde: t t 0 [ U ( t) −U ] k 0 dt (5.10), -U(t) representa a tensão nos terminais do isolador; -U 0 corresponde à tensão de início do aparecimento do líder da descarga; -t 0 indica o instante de tempo em que U(t) > U 0 ; -k é uma constante empírica. Quando os valores de U 0 e k não são conhecidos pode-se adotar U 0 = 90 % da tensão disruptiva a 50 % (tensão com forma de onda normalizada 1,2/50 µs que provoca a ocorrência de descargas disruptivas em 50 % dos casos) e k = 1, conforme recomendado pelos autores.
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