Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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em cuja composição pode estar contido certo NIDA, conforme premissa adotada na Seção
5.5 Essa discussão mais uma vez evidencia, que o comportamento do PRE Itapuã é
caracterizado pela incidência de descargas atmosféricas na região.
De acordo com os dados apresentados na Tabela 5.34, no período de operação do PRE
Jaru considerado neste estudo, os meses de janeiro a outubro são repetidos 5 vezes. Como a
instalação foi desativada em 14 de novembro de 2000, são repetidos 4,47 meses de novembro
e 4 meses de dezembro. Todas as interrupções de origem interna são totalizadas em cada um
dos meses, possibilitando visualizar o comportamento mensal do PRE Jaru, mostrado na
Figura 5.67. Observa-se de imediato, através do NIDA, que as descargas atmosféricas
definem as características do desempenho operacional do PRE Jaru, com ocorrência máxima
identificada durante o mês de novembro, ao invés de outubro, como verificado no PRE Itapuã.
Esse aspecto pode ser atribuído ao menor período de operação de um sistema em relação ao
outro.
45,00
40,00
FEC (nº de Interrupções)
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Programadas NIDA Não-Programadas, sem DA
Figura 5.67 Características mensais do FEC associado ao PRE Jaru, referente ao período de 1996 a
14/11/2000
Com relação às interrupções programadas, há maior ocorrência no mês de janeiro, em
razão das alterações e adequações que foram feitas no primeiro mês de operação do PRE Jaru.
No conjunto das demais interrupções de origem interna não-programadas, a maior parcela
também é das interrupções de origem desconhecida, código 4.8, com possibilidade de que
uma parte delas tenha como causa as descargas atmosféricas. Com efeito, o comportamento
do PRE Jaru é determinado pelas descargas atmosféricas.