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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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166<br />

Tabela 5.4 - Tensões de descargas disruptivas a 50%, para diferentes ajustes do centelhador<br />

Amostra<br />

Ajuste<br />

do<br />

Tensão Disruptiva – U 50<br />

Polari<strong>da</strong>de Positiva<br />

Tensão Disruptiva – U 50<br />

Polari<strong>da</strong>de Negativa<br />

Centelhador<br />

Medi<strong>da</strong> Normaliza<strong>da</strong> Medi<strong>da</strong> Normaliza<strong>da</strong><br />

1 26,0 cm 220 kV 237 kV 210 kV 226 kV<br />

2 29,5 cm 240 kV 258 kV 216 kV 232 kV<br />

3 33,0 cm 261 kV 281 kV 258 kV 278 kV<br />

Aplicando-se os fatores de correção indicados na NBR 6936 (ABNT, 1992), os valores<br />

<strong>da</strong>s tensões de descargas disruptivas a 50 % para as condições atmosféricas típicas de<br />

Rondônia ( temperatura = 25,5 ºC e pressão atmosférica = 99,7 kPa) são equivalentes a<br />

275 kV para a polari<strong>da</strong>de positiva e 273 kV para a polari<strong>da</strong>de negativa.<br />

Vale ressaltar que a modelagem ou critério para a disrupção de isoladores é um ponto<br />

importante para análise de desempenho de linhas de transmissão. Porém, não existe ain<strong>da</strong> na<br />

literatura, um modelo genérico para a disrupção <strong>da</strong>s isolações que considere to<strong>da</strong>s as<br />

possibili<strong>da</strong>des e combinações de formas de on<strong>da</strong> na qual os mesmos estão sujeitos.<br />

Darveniza e Vlastos (1988) apresentaram estudos teóricos e empíricos em que se<br />

calcula um fator que se ultrapassado ocorre a disrupção <strong>da</strong>s isolações. Esse fator é o índice ou<br />

efeito disruptivo crítico (DE) que depende <strong>da</strong> amplitude e <strong>da</strong> duração do surto de tensão, e é<br />

calculado por:<br />

DE =<br />

Onde:<br />

t<br />

<br />

t<br />

0<br />

[ U ( t)<br />

−U<br />

]<br />

k 0<br />

dt<br />

(5.10),<br />

-U(t) representa a tensão nos terminais do isolador;<br />

-U 0 corresponde à tensão de início do aparecimento do líder <strong>da</strong> descarga;<br />

-t 0 indica o instante de tempo em que U(t) > U 0 ;<br />

-k é uma constante empírica.<br />

Quando os valores de U 0 e k não são conhecidos pode-se adotar U 0 = 90 % <strong>da</strong> tensão<br />

disruptiva a 50 % (tensão com forma de on<strong>da</strong> normaliza<strong>da</strong> 1,2/50 µs que provoca a ocorrência<br />

de descargas disruptivas em 50 % dos casos) e k = 1, conforme recomen<strong>da</strong>do pelos autores.

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