Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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• altura média das torres (H) igual a 33 m;
• espaçamento entre os cabos PRE na torre (b) igual a 9,70 m;
• densidade de descargas atmosféricas (N g ) igual a 10 descargas/km 2 /ano.
Aplicando-se a Equação (5.44), o número de descargas diretas em cada trecho foi
calculado, resultando nos dados indicados na Tabela 5.17, onde também são relacionadas as
faixas de valores de R t e respectivos valores médios, extensão de cada trecho e N g .
Faixas de
valores de
terra (Rt)
Tabela 5.17 - Número de descargas diretas por trecho e total na linha PRE Itapuã
Valor
Médio
Rt (Ω)
Quantidade
de torres
por trecho
Extensão do
Trecho
L (km)
N g
desc./km 2 /ano
N L
desc./ano
0 < Rt ≤ 15 12 74 29,77 10 71
15 < Rt ≤ 25 19 56 22,53 10 54
25 < Rt ≤ 35 28 27 10,86 10 26
35 < Rt ≤ 45 41 10 4,02 10 09
55 < Rt ≤ 25 0 0 0,00 10 00
55 < Rt ≤ 65 60 6 2,41 10 06
Rt > 65 96 1 0,40 10 01
TOTAL 167
A Tabela 5.17 apresenta o número total de descargas atmosféricas diretas estimadas
para a linha PRE Itapuã, ou seja, N L = 167 descargas por ano. Nem todas as descargas
provocam desligamentos na linha. Para que isso aconteça, é preciso que a corrente de pico da
descarga seja superior à corrente crítica de disrupção na cadeia de isoladores do PRE. Assim,
para cada valor de corrente crítica apresentado na Tab. 5.13 foi feita uma estimativa do
número de interrupções através do emprego da Equação (5.45). Como esperado, a
consideração ou não da ionização do solo não altera o quantitativo estimado de interrupções
por descargas diretas. Desse modo, as situações mais relevantes são aquelas com e sem o cabo
OPGW, cujos resultados estão apresentados na Tabela 5.18, onde os valores entre parênteses
se referem à projeção dos dados para a extensão de 100 km de linha.